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Especialista do Mastercard revela como será o Drex

Por Leticia Florenço
20/02/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Drex - Foto: (Imagem/Reprodução)

Drex - Foto: (Imagem/Reprodução)

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Nos últimos anos, o debate sobre as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais (CBDCs) tem atraído grande atenção no cenário financeiro mundial. O conceito de CBDCs evoluiu rapidamente, e uma previsão de Raj Dhamodharan, chefe da divisão de criptomoedas da Mastercard, sugere uma mudança crucial para 2025.

Segundo o especialista, os bancos centrais se afastam de projetos direcionados para o varejo e focando suas atenções em moedas digitais para o mercado de atacado, ou seja, para transações entre bancos e outras instituições financeiras. Essa mudança traz repercussões importantes para o desenvolvimento e a implementação dos CBDCs, especialmente no Brasil, com o Drex.

Evolução das CBDCs

Nos últimos anos, as moedas digitais emitidas por bancos centrais foram discutidas principalmente em relação ao mercado de varejo. A ideia era criar uma moeda digital acessível ao público em geral, proporcionando uma alternativa mais segura e eficiente aos métodos tradicionais de pagamento.

No entanto, de acordo com Raj Dhamodharan, o foco de muitos bancos centrais está mudando. O crescimento e a inovação do setor privado, com a regulamentação de criptomoedas e outras soluções financeiras digitais, fez com que muitos países repensassem a urgência de emitir uma moeda digital diretamente para o consumidor.

Dhamodharan observa que uma postura de resistência de figuras políticas, como Donald Trump, também influenciou a evolução dos CBDCs. O ex-presidente dos EUA se mostrou contrário à ideia de moedas digitais de bancos centrais, enxergando-as como uma ameaça à estabilidade financeira tradicional. Isso acelerou a reconsideração dos planos de muitos bancos centrais, que agora focam mais em ativos digitais específicos para transações entre instituições financeiras.

Caso do Drex

No Brasil, o Drex tem sido um dos projetos mais aguardados. Criado pelo Banco Central do Brasil, o Drex pretende ser uma moeda digital que facilitará as transações dentro do país. No entanto, a abordagem cautelosa do Banco Central em relação ao uso do termo “CBDC” indica que o Brasil está adotando uma postura mais flexível em relação ao conceito.

Caso a compreensão de Dhamodharan se concretize, o Drex pode seguir a tendência global de migrar seu foco para o mercado atacadista, atendendo menos ao consumidor e mais às necessidades de instituições financeiras. Isso implicaria em um papel mais restrito para o Drex não que se referisse a pagamentos de varejo, enquanto o uso do Drex se concentraria em transações de maior volume, realizadas entre bancos e outras entidades.

Impacto das CBDCs para o Mercado Financeiro Global

Com a mudança de foco dos bancos centrais para os CBDCs de atacado, uma série de implicações importantes surgem para o mercado financeiro global. Essas moedas digitais visam aumentar a liquidez institucional e acelerar as transferências de capital entre diferentes jurisdições. As transações de grandes valores entre bancos poderão se tornar mais rápidas e seguras, otimizando o fluxo de dinheiro nas economias globais.

Além disso, com a crescente concorrência de criptomoedas no mercado, o uso de CBDCs poderá fornecer uma alternativa regulamentada e centralizada, o que pode ajudar a reduzir os riscos associados a moedas digitais mais voláteis e descentralizadas.

No entanto, uma maior integração das CBDCs no sistema financeiro pode gerar desafios relacionados à governança e à privacidade das transações, algo que os bancos centrais precisarão considerar ao desenharem suas políticas para o futuro.

Mercado de criptomoedas

Embora os CBDCs enfrentem desafios e reconfigurações, o mercado de criptomoedas continua a crescer com resiliência. Dhamodharan destaca que o setor de criptomoedas está se tornando mais robusto, especialmente após a limpeza de empresas e projetos que não tinham a solidez necessária para prosperar no mercado.

Com a confiança crescente dos investidores e a entrada de fundos mútuos e outros jogadores financeiros tradicionais, o mercado de criptomoedas está se consolidando como uma alternativa viável e atraindo o sistema financeiro tradicional. A tecnologia blockchain, que sustenta as criptomoedas, continua a ser uma inovação de grande potencial, transformando a forma como as transações financeiras podem ser realizadas, com maior transparência e segurança.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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