A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passou por novas alterações em 2025, trazendo mudanças importantes para os trabalhadores brasileiros. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, uma das principais atualizações diz respeito ao período de férias, impactando diretamente a forma como os empregados poderão usufruir desse direito.
É importante mencionar que essa medida tem como objetivo equilibrar a relação entre empregadores e trabalhadores, adequando a legislação às novas demandas do mercado.
Novas regras da lei trabalhista para as férias
Com a atualização da CLT, algumas regras sobre o direito a férias foram modificadas. Tradicionalmente, os trabalhadores tinham direito a 30 dias de férias anuais, desde que tivessem completado 12 meses de trabalho na mesma empresa. No entanto, a nova legislação introduziu algumas exceções, principalmente relacionadas ao número de faltas injustificadas.
De acordo com o Decreto-Lei nº 5.452/1943, que regulamenta a CLT, a quantidade de dias de férias pode ser reduzida conforme o total de faltas sem justificativa. Agora, a aplicação dessa regra está mais rigorosa, exigindo maior atenção dos trabalhadores no cumprimento de suas obrigações contratuais.
Outro detalhe importante é a flexibilização do fracionamento das férias. Desde a Reforma Trabalhista de 2017, já era possível dividir o período de descanso em até três partes, desde que o primeiro intervalo não fosse inferior a 14 dias e os demais, a cinco dias cada. Com a nova atualização, essa possibilidade foi mantida, mas passou a exigir um acordo formal entre empregador e empregado, garantindo maior segurança jurídica para ambas as partes.
O que muda para os trabalhadores e empresas
As novas regras das férias trarão mudanças significativas tanto para trabalhadores quanto para empregadores. Para os empregados, é importante mencionar que a redução de dias de férias pode impactar o planejamento pessoal, tornando essencial o controle de faltas injustificadas.
Já para as empresas, as atualizações exigem um acompanhamento mais detalhado da gestão de pessoal, garantindo que os prazos do período concessivo sejam cumpridos corretamente. Além disso, a obrigatoriedade de registrar informações no Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET) facilita a fiscalização e evita penalizações decorrentes do descumprimento da legislação.
Vale mencionar que a modernização das leis trabalhistas busca tornar o ambiente corporativo mais dinâmico e adaptado às necessidades atuais do mercado. Outro detalhe importante é que as empresas devem se manter atentas às convenções coletivas e decisões judiciais, pois essas medidas podem impactar a aplicação da nova legislação em diferentes setores.