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Entenda como a Bombril está quase falindo com dívida milionária

Por Yasmin Henrique
13/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Entenda como a Bombril está quase falindo com dívida milionária

(Foto: divulgação/Bombril)

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A Bombril solicitou recuperação judicial nesta segunda-feira, 10, na 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem. Famosa por suas esponjas de aço e produtos de limpeza, a empresa pretende reestruturar suas dívidas e impedir a falência.

A empresa acumula passivos tributários de R$ 2,3 bilhões, decorrentes de autuações fiscais de longa data. Além disso, lida com obrigações financeiras de vencimento antecipado que podem alcançar R$ 220 milhões, tendo entre seus principais credores instituições como Banco ABC Brasil, C6 Bank, Banco Daycoval e Tribanco.

Histórico da Bombril

O pedido de recuperação judicial da Bombril resulta de um longo histórico de dificuldades financeiras.

  • A crise da Bombril começou nos anos 1990, quando foi vendida ao grupo italiano Cragnotti & Partners, que adotou práticas financeiras arriscadas.
  • Essas operações resultaram em autuações bilionárias pela Receita Federal, comprometendo suas finanças.
  • Em 2002, o grupo italiano deixou de cumprir compromissos, levando a uma intervenção judicial.
  • A família Ferreira reassumiu o controle em 2006, mas as dívidas herdadas dificultaram a recuperação.
  • Sem acesso a crédito de longo prazo, a empresa recorreu a empréstimos com juros elevados.
  • Em 2023, pagava 24% ao ano em juros, com 77% da dívida vencendo em menos de 12 meses.
  • A reclassificação de uma dívida tributária bilionária como “perda provável” aumentou a desconfiança do mercado.
  • Credores anteciparam vencimentos, gerando risco de cobranças imediatas acima de R$ 220 milhões.

Impactos nas operações

As dificuldades financeiras afetaram diretamente as operações da Bombril, resultando na perda de espaço em segmentos-chave, como lã de aço, desinfetantes e amaciantes. Sem recursos para investir em marketing e inovação, a empresa enfrentou desafios para competir com os concorrentes.

A penhora de ativos essenciais, incluindo fábricas, limitou ainda mais as possibilidades de financiamento e crescimento da Bombril. Para enfrentar a crise, a empresa teve que renegociar prazos com fornecedores, cortar investimentos e lidar com a exigência de pagamentos à vista, agravando a pressão sobre seu fluxo de caixa.

O cenário desencadeou uma série de execuções de dívidas, ameaçando a liquidação dos ativos da empresa. Com crédito cada vez mais restrito e sem garantias disponíveis, a Bombril ficou sem opções para sustentar suas operações, tornando a recuperação judicial sua única saída.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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