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Drone está enganando o radar por bater asas igual aos pássaros

Por Leticia Florenço
28/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Reprodução

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A China surpreendeu o mundo ao revelar uma nova geração de drones que imitam perfeitamente o voo das aves, batendo asas de forma natural e realista. Essa biomimética avançada representa um salto tecnológico na área dos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).

Diferentemente dos tradicionais drones com hélices barulhentas e visíveis, esses “ornitópteros” conseguem se camuflar visualmente e, ainda mais impressionante, enganam os radares convencionais, criando novas dinâmicas no campo da vigilância, espionagem e combate.

Ornitópteros são aeronaves que imitam o mecanismo natural do voo dos pássaros por meio do bater das asas, ao contrário da propulsão por hélices ou turbinas.

O que a China alcançou é uma biomimética quase perfeita, onde o movimento das asas, o design da fuselagem e até as vibrações geradas se assemelham aos dos pássaros locais, tornando esses drones indistinguíveis a olho nu.

Apresentação e variedade dos modelos

Na 10ª Exposição de Tecnologia Militar Inteligente, em Pequim, foi possível ver uma variedade impressionante desses ornitópteros:

  • Miniaturas de 90 gramas: São equipados com câmeras para reconhecimento discreto e transmissão em tempo real, ideais para operações furtivas e coleta de dados em ambientes urbanos.
  • Modelos médios e grandes: Alguns ornitópteros, como o “Hummingbird”, possuem envergadura de até 2 metros, podendo carregar armas leves, como morteiros, e operar em enxames, aumentando o impacto tático.
  • Customização biológica: Os drones são projetados para se assemelhar a espécies específicas de pássaros locais, o que aumenta sua camuflagem e dificulta ainda mais sua identificação visual e por sensores.

Tecnologias envolvidas

A capacidade desses drones de enganar radares decorre do design e dos materiais usados, que absorvem ou desviam ondas eletromagnéticas, tornando-os praticamente invisíveis aos sistemas convencionais de detecção.

Essa invisibilidade combinada com a movimentação orgânica das asas cria uma verdadeira “assinatura biomimética”, misturando o artificial ao natural.

Impactos estratégicos e militares

A introdução dos ornitópteros altera o equilíbrio das operações de reconhecimento e combate por diversos motivos:

  • Infiltração furtiva: Eles podem se aproximar de bases inimigas ou áreas sensíveis sem serem detectados.
  • Reconhecimento contínuo: Com transmissão ao vivo, os drones permitem coleta de inteligência em tempo real sem risco de serem abatidos facilmente.
  • Ataques surpresa: Capazes de carregar cargas explosivas, esses drones podem realizar ataques pontuais e coordenados, especialmente em enxames.
  • Guerra psicológica: O inimigo é levado a questionar se está diante de aves normais ou drones armados, gerando confusão e estresse.

Contramedidas e defesa

Reconhecendo o poder de seus ornitópteros, a China também desenvolveu sistemas defensivos para neutralizá-los, como a estação remota K25, que usa algoritmos avançados para identificar e abater esses drones com alta precisão, especialmente em situações de enxames.

Essa defesa remota representa um avanço importante para equilibrar a guerra tecnológica e proteger infraestruturas sensíveis.

O fato de uma máquina poder imitar tão bem a natureza que se torna invisível aos radares e aos olhos humanos sugere que a tecnologia militar está entrando numa fase onde o natural e o artificial se confundem.

Isso impõe novos desafios para a defesa global, além de abrir espaço para uma revolução em como drones serão usados nos próximos anos.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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