Tem dívida com a Nubank? Talvez esse seja o momento ideal de negociar o valor e conseguir quitar. O banco digital lançou nesta segunda-feira (14) uma nova campanha voltada para clientes com dívidas em atraso. Batizada de “Recomeço”, a iniciativa promete facilitar a renegociação com descontos que podem chegar a impressionantes 99,9%, válidos por tempo limitado.
Segundo o banco digital, a campanha foi desenvolvida especialmente para clientes com bom histórico de crédito e alto engajamento com a plataforma. O objetivo é ajudar essas pessoas a recuperarem sua saúde financeira, oferecendo condições acessíveis para quitar ou regularizar débitos.
Os clientes que se enquadram nos critérios da campanha receberão notificações diretamente no aplicativo do Nubank. Nessas mensagens, o banco apresentará propostas personalizadas de renegociação, com detalhes sobre prazos, valores e os próximos passos necessários para fechar o acordo.
Bem-estar financeiro como prioridade
Lívia Chanes, presidente do Nubank no Brasil, destacou que a campanha reflete o compromisso da empresa com o bem-estar financeiro de seus usuários. Segundo ela, combater a complexidade do sistema bancário tradicional e empoderar as pessoas sempre foi a principal motivação do banco desde a sua fundação.
O Nubank encerrou 2024 com 114,2 milhões de clientes cadastrados, sendo 94,9 milhões ativos. O portfólio total de crédito do banco somava US$ 20,7 bilhões no fim do ano, enquanto o índice de inadimplência superior a 90 dias estava em 7% no último trimestre. Já a inadimplência entre 15 e 90 dias fechou o mesmo período em 4,1%.
Mesmo com esses números, analistas seguem atentos à qualidade dos ativos da instituição. Em relatório recente, o JPMorgan elevou a recomendação das ações do Nubank para “overweight”, mas alertou que o risco relacionado à inadimplência ainda é um dos principais pontos de atenção.
Para o banco norte-americano, embora a inflação mais alta prejudique a população de baixa renda, o Nubank tem conseguido reduzir o risco dos empréstimos, especialmente com a desaceleração nas operações via Pix. Os analistas destacaram que, como o crescimento da carteira de crédito está desacelerando, não há sinais de que a qualidade dos ativos vá piorar no curto prazo.