A Uber, e outros serviços de transporte por aplicativos, já fazem parte da rotina de milhões de brasileiros. Em um país de temperaturas elevadas, como o Brasil, a presença de ar-condicionado nos veículos não é apenas um detalhe, mas uma exigência importante para o conforto dos passageiros.
Com isso, é importante mencionar que, de acordo com a Uber, o ar-condicionado é item obrigatório em todos os veículos cadastrados na plataforma, seja nas modalidades UberX, Comfort, Black ou VIP. Essa regra vale tanto para novos registros quanto para os carros já ativos no sistema.
Segundo a empresa, a ideia é proporcionar uma experiência mais agradável para os usuários, especialmente nas regiões de clima quente.
Entretanto, isso não significa que o motorista seja obrigado a manter o equipamento ligado durante toda a viagem. Embora os passageiros possam solicitar o uso do ar-condicionado, a decisão final é do motorista.
Mas vale mencionar que deixar de atender a esse pedido pode resultar em avaliações negativas, o que impacta diretamente o desempenho e as possibilidades do profissional na plataforma.
Impactos e fiscalização da Uber
Outro detalhe importante é que o uso do ar-condicionado pode ser um ponto de tensão entre motoristas e passageiros. Muitos motoristas argumentam que o equipamento eleva o consumo de combustível, reduzindo a rentabilidade das corridas.
Apesar disso, é proibido pela Uber cobrar taxas extras pelo uso do ar-condicionado. Caso o motorista tente fazer essa cobrança, ele pode ser desativado da plataforma.
Em estados como o Rio de Janeiro, legislações locais e órgãos como o PROCON-RJ e a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON) fiscalizam ativamente o cumprimento dessa norma.
Desde dezembro de 2024, operações de fiscalização têm ocorrido, garantindo que o ar-condicionado esteja em uso durante as viagens e coibindo cobranças adicionais pelo equipamento. Já em outras regiões do Brasil, essa fiscalização é mais branda, ficando a cargo do próprio sistema da Uber e dos feedbacks dos usuários.