A adoção do eSIM por operadoras como Claro, Vivo e TIM representa um grande avanço para as telecomunicações no Brasil. Essa inovação substitui os chips físicos convencionais por uma versão digital embutida na placa-mãe dos aparelhos, tornando desnecessário o uso de cartões removíveis.
A Claro saiu na frente na implementação do eSIM no Brasil, especialmente para donos de iPhones, aproveitando a atualização do iOS 17.2 para simplificar a migração. Vivo e TIM também adotaram a tecnologia, oferecendo procedimentos que tornam a ativação e o gerenciamento do serviço mais acessíveis aos usuários.
Novo chip de celular
O uso do eSIM requer um dispositivo compatível, e sua ativação é feita por meio de um QR Code fornecido pela operadora. Essa inovação facilita a troca de planos e operadoras, possibilitando ajustes nas configurações sem a necessidade de um novo chip físico.
O eSIM oferece diversas vantagens, como maior segurança, dificultando a clonagem e o roubo de dados, além da praticidade de armazenar múltiplos números em um único dispositivo. Essa funcionalidade é especialmente útil para viajantes que precisam utilizar operadoras locais sem trocar de chip. Outro benefício é que, por estar integrado ao aparelho, a perda ou roubo do celular não impede seu rastreamento, já que o chip não pode ser removido.
Desvantagens
Embora o eSIM ofereça diversos benefícios, também possui algumas limitações. A compatibilidade restrita é um dos desafios, já que a tecnologia está disponível, sobretudo, em modelos mais recentes. Além disso, a migração do eSIM para outro dispositivo pode ser mais complicada do que a troca de um chip físico, muitas vezes exigindo suporte da operadora para a ativação.
Apesar de proporcionar mais segurança em situações de perda ou roubo, o eSIM também pode gerar preocupações com a privacidade. Por estar incorporado ao dispositivo, ele possibilita um rastreamento mais preciso da localização pelo provedor de serviços. Por isso, é fundamental que os usuários conheçam as políticas de privacidade das operadoras e dos fabricantes antes de aderirem à tecnologia.