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Descoberto que estas aves enviam sinais secretos invisíveis aos humanos

Por Leticia Florenço
06/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Aves-do-paraíso - Foto: (Imagem/Reprodução)

Aves-do-paraíso - Foto: (Imagem/Reprodução)

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No dia 12 de fevereiro, um estudo publicado na revista científica “Royal Society Open Science” revelou uma descoberta fascinante sobre as aves-do-paraíso, uma das criaturas mais exóticas e enigmáticas das florestas tropicais.

Segundo a pesquisa, 37 das 45 espécies conhecidas desses pássaros possuem uma característica extraordinária: uma biofluorescência em sua plumagem que não é visível aos olhos humanos. Esse fenômeno, que consiste em uma emissão de luz após absorção de radiação, pode ter um papel importante na comunicação e na atração de parceiros dessas aves.

Mistério da biofluorescência nas Aves-do-Paraíso

As aves-do-paraíso são conhecidas por sua aparência deslumbrante, com penas que variam em tons vibrantes de esmeralda, rubi e limão. Contudo, o que muitos não sabiam é que essas penas emitem uma luz verde brilhante quando expostas a radiação UV (ultravioleta), uma característica inédita para as aves.

A biofluorescência não é a mesma coisa que a bioluminescência (que ocorre quando um organismo gera seu próprio brilho), mas sim um fenômeno em que os corpos das aves absorvem luz e emitem uma radiação de menor energia em um comprimento de onda específico.

Os pesquisadores do Museu Americano de História Natural, em Nova York, utilizaram espécimes dessas aves presentes em seu acervo para identificar esse fenômeno. A biofluorescência foi encontrada em diferentes partes do corpo das aves, como barriga, peito, pescoço e até no bico, com cores brilhantes que contrastavam fortemente com penas mais escuras ao redor.

O objetivo dessa característica parece estar relacionado com a comunicação entre os indivíduos e, possivelmente, com a atração de parceiros durante a reprodução.

Populações de aves em declínio

Infelizmente, as aves, incluindo as aves-do-paraíso, enfrentam uma ameaça crescente. As populações dessas aves estão em declínio constante, e o estudo sobre a biofluorescência surge como uma luz de esperança para compreender melhor seus comportamentos e, talvez, auxiliar na preservação de espécies ameaçadas.

As florestas tropicais, seu habitat natural, estão sendo devastadas por atividades humanas, como desmatamento e mudanças climáticas, o que coloca em risco não apenas a sobrevivência dessas aves, mas também o equilíbrio dos ecossistemas.

As aves e seus comportamentos inusitados

Aves que percebem uma escassez de alimentos em seu habitat são capazes de modificar seu comportamento e até mesmo sua fisiologia, alterando, por exemplo, o tempo de reprodução ou a escolha do parceiro, com o intuito de aumentar suas chances de sobrevivência. Isso demonstra a inteligência e a adaptabilidade dessas criaturas, que têm evoluído para lidar com os desafios impostos pelo ambiente.

A descoberta de sinais secretos que não são visíveis aos humanos adiciona uma camada de complexidade a essa comunicação. As aves-do-paraíso, por exemplo, podem estar utilizando essas cores fluorescentes para se comunicar com outras aves de sua espécie, seja para indicar a disponibilidade de alimento, para avisar sobre perigos ou, principalmente, para atrair parceiros durante a época de reprodução.

Importância da pesquisa para a conservação

Esse estudo é fundamental para a compreensão da biologia dessas aves e como suas características evolutivas podem ser usadas para promover sua conservação. As aves-do-paraíso são uma das maravilhas da natureza, e entender seu comportamento e suas interações com o ambiente pode ser o primeiro passo para garantir que essas criaturas continuem a existir.

Por exemplo, se as cores fluorescentes desempenham um papel importante na atração de parceiros, isso pode indicar que a diminuição do número de indivíduos pode afetar negativamente sua capacidade de se reproduzir, levando a uma extinção local.

Além disso, a pesquisa abre portas para novas formas de estudar e monitorar a vida selvagem, utilizando tecnologias que captam luz UV para observar as aves e analisar sua saúde, comportamento e padrões de comunicação sem causar estresse ou interferência direta no ambiente natural.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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