Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (MSU) identificaram uma criatura mumificada com aparência inusitada e membros semelhantes aos humanos. O achado ocorreu em 2018, mas os estudos continuam em andamento devido ao mistério que ainda cerca sua origem.
Apelidada de “Capacabra”, a criatura tem intrigado especialistas por apresentar características que não se enquadram de forma clara em nenhuma espécie conhecida.
O nome foi escolhido pelos estudantes do Campus Archaeology Program (CAP), grupo responsável pela descoberta, e é uma junção da sigla do programa com “chupacabras” — entidade folclórica famosa na América Latina.
Vale mencionar que o exemplar foi encontrado em um prédio histórico da universidade, construído em 1889, e permaneceu em estado de conservação surpreendente devido às condições ambientais do local.
Esqueleto quase completo de criatura
Com cerca do tamanho de um gato pequeno, a criatura apresenta uma cauda longa e fina, estrutura corporal similar à de felinos, mas o que mais chamou a atenção foram suas mãos: cinco dedos bem definidos, unhas visíveis e anatomia que remete à de um humanoide.
A mumificação avançada do corpo dificultou a identificação precisa. Isso porque o tecido remanescente está ressecado e o nariz e as orelhas se encontram visivelmente secos. Ainda assim, parte dos dentes está preservada e o esqueleto está quase completo, um cenário ideal para análises científicas.
É importante mencionar que a datação por radiocarbono não foi aplicada, uma vez que o edifício onde o corpo foi achado limita a idade máxima da criatura a pouco mais de 130 anos. Dessa forma, os cientistas recorreram a exames radiográficos para comparar sua estrutura óssea com a de animais conhecidos.
Guaxinim é o principal suspeito
Dentre as espécies analisadas, o guaxinim foi considerado o candidato mais provável. Isso porque seu crânio e focinho apresentam formato compatível com o da criatura mumificada. Entretanto, os pesquisadores reforçam que nenhuma correspondência foi exata até o momento, e outras possibilidades, como gatos ou cães, ainda não foram descartadas.
Outro detalhe importante é a hipótese sobre como o animal teria chegado ao local. Os cientistas acreditam que ele pode ter entrado por dutos de ar e ficado preso, o que, aliado ao ambiente seco e quente, teria proporcionado as condições perfeitas para a mumificação natural.