Em 2025, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) podem distribuir cesta básica, seguindo firmes em sua missão de prestar suporte às famílias que enfrentam situações de vulnerabilidade em todo o Brasil.
Em muitos municípios, a entrega desse benefício é uma das ações mais importantes para garantir o mínimo necessário à sobrevivência de quem sofre com a insegurança alimentar. Ao distribuir alimentos ou liberar auxílio para compras em mercados, os CRAS buscam combater desigualdades e preservar a dignidade das famílias em risco social.
No entanto, é necessário destacar que esse apoio não é automático: há critérios a serem cumpridos e regras definidas localmente.
Como receber uma cesta básica gratuita em 2025
Em geral, o benefício da cesta básica é voltado para famílias de baixa renda que estejam registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e que possuam uma renda per capita inferior a meio salário mínimo.
Também é comum que tenham prioridade aquelas famílias com crianças pequenas, gestantes, idosos em situação de abandono, pessoas com deficiência ou aquelas que tenham sido afetadas por emergências como enchentes ou deslizamentos.
A elegibilidade é avaliada por assistentes sociais, que consideram a real situação socioeconômica de cada núcleo familiar. E o formato da ajuda varia conforme a política pública de cada cidade.
Enquanto algumas prefeituras optam por entregar a cesta básica física com alimentos como arroz, feijão, leite em pó e óleo, outras preferem fornecer um valor em dinheiro que só pode ser utilizado para a compra de gêneros alimentícios em supermercados cadastrados.
O montante disponibilizado também muda de acordo com a região e o orçamento local, podendo ir de R$ 50 a R$ 400 mensais.
Atenção: nem todas as cidades distribuem a cesta básica
É importante destacar que essa não é uma política de âmbito federal. O programa não faz parte dos repasses diretos da União, mas sim de iniciativas municipais, o que significa que nem todas as cidades brasileiras realizam essa distribuição da cesta básica para famílias vulneráveis.
Somente os municípios que destinam verba própria para a segurança alimentar conseguem manter o programa em funcionamento, e portanto, é possível que, ao procurar o benefício, muitos se deparem com a negativa ou com regras diferentes das que foram descritas aqui.
Assim, geralmente, para solicitar o benefício, o caminho mais comum é procurar o CRAS da sua região. O atendimento costuma ser presencial, mediante agendamento, e é necessário apresentar documentos como identidade, CPF, comprovante de residência, e o número do NIS.
Algumas cidades também oferecem canais digitais para agilizar a triagem. A recomendação é buscar informações diretamente com a prefeitura ou no site oficial do município, onde as regras locais são divulgadas.