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Cientistas estão aliviados após maior iceberg do mundo encalhar

Por Karoline Calumbi
06/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: Ian Strachan/ EYOS Expeditions /AFP

Foto: Ian Strachan/ EYOS Expeditions /AFP

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O A23a, considerado o maior iceberg do mundo, encalhou próximo à ilha da Geórgia do Sul, no Atlântico Sul, afastando temores de impactos catastróficos para a vida selvagem local. O fenômeno, monitorado pelo British Antarctic Survey (BAS), trouxe um misto de alívio e expectativa entre os cientistas.

Com uma área de aproximadamente 3.360 quilômetros quadrados e pesando quase um trilhão de toneladas, o A23a se desprendeu da plataforma de gelo Filchner-Ronne, na Antártida, em 1986. No entanto, permaneceu preso no fundo do mar do Mar de Weddell por mais de 30 anos, até começar sua jornada oceânica em 2020.

Desde então, os cientistas acompanharam sua movimentação, temendo que pudesse colidir com a ilha da Geórgia do Sul, um santuário da biodiversidade marinha. Esse cenário poderia afetar severamente as colônias de pinguins e focas, prejudicando o acesso às áreas de alimentação e comprometendo a cadeia alimentar da região.

Contudo, no início de março de 2025, o iceberg encalhou a cerca de 73 quilômetros da costa, dissipando parte das preocupações. “Se o iceberg permanecer nessa posição, não esperamos impactos significativos sobre a vida selvagem da Geórgia do Sul”, afirmou Andrew Meijers, oceanógrafo do BAS.

Cientistas revelam riscos e benefícios para o ecossistema

Embora o encalhe tenha aliviado temores iniciais, a presença do A23a ainda representa desafios. Com o passar do tempo, o iceberg deve começar a se fragmentar, liberando grandes pedaços de gelo na região.

Isso pode dificultar a navegação e comprometer a temporada de pesca, prevista para abril, uma vez que blocos menores são mais difíceis de rastrear e podem representar riscos para embarcações.

Além disso, o derretimento do iceberg pode alterar a composição da água local, influenciando a disponibilidade de krill, principal alimento de pinguins e baleias. “Mudanças na salinidade da água podem afetar a vida marinha de forma inesperada”, explicou Peter Fretwell, especialista do BAS.

Por outro lado, os cientistas destacam que a liberação de nutrientes contidos no gelo pode impulsionar a vida oceânica. “Quando icebergs derretem, liberam partículas ricas em nutrientes que podem estimular a proliferação de fitoplâncton, criando uma explosão de vida nos oceanos”, disse Nadine Johnston, ecologista do BAS.

Sendo assim, enquanto os pesquisadores continuam a monitorar a situação, o A23a segue como um lembrete da complexidade dos processos naturais e das mudanças climáticas. Seu encalhe traz um respiro momentâneo para a vida selvagem da Geórgia do Sul, mas ainda reserva desafios que exigirão atenção nos próximos meses.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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