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Cientistas estão alertando sobre abertura do fundo do Oceano Pacífico

Por Karoline Calumbi
15/02/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: depositphotos.com / prokhorenko9@gmail.com

Foto: depositphotos.com / [email protected]

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Pesquisadores da Turquia e do Canadá divulgaram um estudo que desafia a visão tradicional sobre o comportamento das placas tectônicas do Oceano Pacífico.

Isso porque a pesquisa revelou que essas placas não são tão rígidas quanto se pensava e estão se deformando antes mesmo de chegarem às zonas de subducção, o que pode ter implicações significativas para a compreensão da dinâmica terrestre e dos riscos sísmicos.

Além disso, o estudo, publicado no Advancing Earth and Space Sciences, analisou quatro grandes platôs submarinos: Ontong Java, Shatsky, Hess e Manihiki. Os cientistas identificaram rachaduras e falhas nessas estruturas, além de sinais de que essas regiões estavam “esticando” enquanto viajavam pelo oceano.

Até então, a comunidade científica acreditava que as placas tectônicas permaneciam rígidas até se aproximarem das zonas de subducção – áreas onde uma placa mergulha sob outra, resultando na formação de cadeias montanhosas, vulcões e terremotos.

Vale mencionar que os pesquisadores acreditam que essa deformação prematura ocorre porque essas áreas dos platôs possuem uma crosta mais espessa e, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, sentem o “puxão” das zonas de subducção.

Esse processo pode ter consequências importantes para a estabilidade das placas oceânicas e aumentar a compreensão sobre os movimentos geológicos no fundo do mar.

Cientistas alertam para terremotos e tsunamis

Outro detalhe importante é que esse comportamento inesperado das placas pode contribuir para um aumento no risco de terremotos em regiões costeiras. No entanto, os tremores causados por essa deformação são, em geral, menos intensos do que aqueles que ocorrem nas zonas de subducção, como os registrados no Japão.

Vale mencionar que a possibilidade de um tsunami gerado por esses eventos é considerada baixa. Isso porque os fenômenos acontecem no meio do oceano, longe de áreas habitadas. Ainda assim, os cientistas destacam que a movimentação das placas tectônicas deve ser monitorada de perto para avaliar qualquer potencial impacto futuro.

O impacto na compreensão da Terra

A descoberta reforça a necessidade de reavaliar modelos geológicos e entender melhor como as placas tectônicas interagem com o interior do planeta. Isso porque a ideia de que essas estruturas são mais maleáveis antes da subducção desafia conceitos estabelecidos na geofísica.

Além disso, a pesquisa pode ajudar na previsão de eventos sísmicos e na formulação de estratégias para reduzir riscos associados a terremotos e tsunamis. Estudos futuros devem aprofundar a análise dessas regiões e explorar como essas deformações afetam o comportamento da crosta terrestre ao longo do tempo.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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