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Cesta básica para uma pessoa chega a mais de R$ 400

Por Karoline Calumbi
17/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Cesta básica para uma pessoa chega a mais de R$ 400 - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Cesta básica para uma pessoa chega a mais de R$ 400 - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Um levantamento recente do Instituto Pacto Contra a Fome revela que, em abril de 2025, o custo da cesta básica ideal para uma alimentação saudável no Brasil chegou a R$ 432 por pessoa.

Isso corresponde a 21,4% da renda média per capita dos brasileiros, estimada em R$ 2.020, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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É importante mencionar que mais de 70% da população não possui renda suficiente para arcar com os custos dessa alimentação adequada e outras despesas básicas. Além disso, mais de 10% da população vive com rendimento inferior ao valor da cesta básica, o que representa cerca de 21,7 milhões de pessoas.

Inflação alimentícia pressiona a cesta básica

Segundo o boletim mensal do Pacto Contra a Fome, a inflação no setor de alimentos impacta de forma desproporcional as famílias vulneráveis, chegando a ser até 2,5 vezes maior em comparação com as de alta renda.

Em abril de 2025, o grupo de Alimentação e Bebidas teve alta de 0,82%, com destaque para produtos como batata (18,29%), tomate (14,32%) e café moído (4,48%).

Outro detalhe importante é que, apesar da redução de preços em alguns itens, como arroz (-4,19%) e feijão preto (-5,45%), a pressão inflacionária continua concentrada em alimentos essenciais e in natura, sensíveis a variações climáticas e sazonais. Dessa forma, o impacto no custo de vida das famílias, principalmente as de menor renda, permanece elevado.

Cesta básica compromete mais da metade do salário mínimo em 2025

Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que, em abril de 2025, o valor da cesta básica em Campo Grande foi de R$ 851,82, o que representa 64,75% do salário mínimo líquido da época, que era de R$ 1.377 após a dedução da Previdência Social.

Isso significa que um trabalhador que recebe salário mínimo precisaria comprometer mais da metade de sua renda para garantir os alimentos básicos.

Vale mencionar que essa situação não é exclusiva de Campo Grande. Em dezembro de 2023, por exemplo, o custo da cesta básica no Rio de Janeiro correspondia a cerca de 56% do salário mínimo, enquanto em São Paulo chegava a 58%. Capitais do Norte e Nordeste costumam registrar valores mais baixos, mas o impacto inflacionário segue preocupante.

A inflação eleva os custos de produção, transporte e energia, além de ser agravada pela desvalorização do real em relação ao dólar, que encarece produtos importados, ampliando o peso sobre o preço final da cesta básica. Isso porque os salários não acompanham a alta dos preços, reduzindo o poder de compra das famílias.

Medidas para conter a inflação

O governo pode atuar por meio de políticas fiscais e monetárias para controlar a inflação, utilizando instrumentos como aumento da taxa básica de juros (Selic), redução de gastos públicos e ajuste fiscal. Também são importantes medidas como o fortalecimento do estoque regulador, controle de preços e estímulos à produção nacional.

Com isso, é possível mitigar o impacto da inflação na cesta básica e garantir o direito constitucional à alimentação adequada, que hoje está fora do alcance da maioria dos brasileiros, segundo o Pacto Contra a Fome.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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