A CycloTech, empresa austríaca de mobilidade aérea, está pousando no futuro com o carro voador elétrico, o BlackBird, que promete revolucionar a forma como nos deslocamos.
O carro do futuro, que integra uma tecnologia de decolagem e pouso vertical (eVTOL), utiliza um sistema de propulsão chamado CycloRotor, que tem o diferencial de controlar o vetor de empuxo de forma 360°, garantindo maior segurança, manobrabilidade e conforto.
Vale mencionar que o BlackBird é equipado com seis desses rotors, o que melhora a experiência de voo, tornando o veículo mais eficiente e seguro.
Como funciona o carro voador
Outro detalhe importante sobre o BlackBird é a sua capacidade de oferecer uma série de manobras avançadas. A tecnologia permite decolagens e pousos verticais, além de voo lateral e reverso, o que é ideal para áreas urbanas com espaço limitado.
Além disso, o carro voador pode até estacionar paralelamente, o que elimina a necessidade de pistas e oferece uma solução prática para quem deseja fugir do trânsito terrestre.
Com uma velocidade de até 120 km/h e capacidade de carga de 340 kg, o BlackBird também está projetado para ser um veículo ágil e funcional, com dimensões de 4,8 metros de comprimento, 2,3 metros de largura e 2 metros de altura.
Isso porque, ao contrário de aeronaves tradicionais, o BlackBird não precisa se inclinar ou girar durante o voo, o que garante uma viagem mais estável e confortável.
O futuro está no ar
O mercado de carros voadores, apesar de parecer uma ideia futurista, está cada vez mais aquecido. Além da CycloTech, grandes montadoras, como a Toyota, estão competindo com fabricantes chineses e startups dos EUA para tornar os eVTOLs uma realidade.
Esse tipo de veículo promete não só melhorar a mobilidade urbana, mas também reduzir significativamente a poluição, já que os carros voadores elétricos não dependem de combustíveis fósseis, funcionando com motores elétricos e baterias.
A CycloTech já realizou mais de 800 voos de teste com seu protótipo anterior e arrecadou US$ 21,8 milhões em uma rodada de investimentos em fevereiro. A empresa agora se prepara para concluir o demonstrador BlackBird até o final de 2025 e iniciar os voos de teste no primeiro trimestre do ano.