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Caímos na cultura da correria sem nem perceber e não sabemos sair

Por Yasmin Henrique
29/04/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Caímos na cultura da correria sem nem perceber e não sabemos sair

Saúde mental no trabalho (Foto: reprodução/Freepik)

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A cultura da correria valoriza o trabalho incessante em busca de produtividade, à custa do descanso, lazer e bem-estar. Esse conceito emergiu na década de 2010, com o crescimento de startups e empreendedores do Vale do Silício, que defendem que o sucesso só vem com esforço contínuo.

Erin Griffith, jornalista do The New York Times, caracteriza essa mentalidade como um “manual” seguido por indivíduos obcecados por resultados, que, quando não alcançam o sucesso esperado, enfrentam o esgotamento.

Cultura da correria

Em entrevista ao jornal O Globo, Sol Candotti, ex-gerente de Recursos Humanos da Danone, chama atenção para os riscos de glorificar o sacrifício pessoal em busca de reconhecimento. Segundo ela, priorizar o trabalho em detrimento do bem-estar leva muitas pessoas ao esgotamento físico e emocional, com impactos diretos na qualidade de vida e na produtividade.

  • Consequências da falta de sono: A privação de sono compromete a saúde física e mental, afetando a concentração, a capacidade de decisão e o controle emocional. Também pode reduzir a testosterona em homens, prejudicando o desempenho no trabalho. Pesquisas da RAND estimam que a falta de sono gera perdas bilionárias nas economias dos Estados Unidos e do Japão.
  • Desafios da hiperprodutividade: A cultura da correria extrema alimenta níveis elevados de estresse, sentimentos de insatisfação e frustração, principalmente quando as metas não são atingidas. Para Candotti, é fundamental romper com a ideia de que o excesso de trabalho é sinônimo de sucesso e valorizar práticas que promovam a saúde e o equilíbrio pessoal.

Como sair desse ciclo?

Reconhecer os sinais da cultura da correria é fundamental para prevenir o esgotamento. Entre os principais sintomas estão a fadiga persistente, irritabilidade, insônia, dores musculares e dificuldade para manter a concentração. No entanto, muitos só percebem esses sinais quando o burnout já está instalado.

Candotti reforça a importância de estabelecer limites claros para o tempo de trabalho, adotar pausas ativas, praticar técnicas de relaxamento como a meditação e valorizar momentos de lazer. Ela enfatiza que descansar não representa perda de tempo, mas sim um elemento essencial para garantir uma rotina mais saudável e produtiva a longo prazo.

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Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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