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Café com impurezas? Veja como identificar e evitar riscos

Por Leticia Florenço
27/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Café - Reprodução/iStock

Café - Reprodução/iStock

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Recentemente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tomou uma medida importante para proteger o consumidor brasileiro: três marcas de café foram retiradas das prateleiras por apresentarem irregularidades graves. As marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial não atenderam aos padrões mínimos exigidos pela legislação, trazendo riscos à saúde dos consumidores.

O órgão fiscalizador encontrou nos produtos níveis elevados de impurezas, como cascas, paus e outras matérias estranhas, acima do limite permitido. Além disso, foram detectadas micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos que podem causar sérios problemas de saúde, em concentrações superiores às toleradas por lei.

Esse recolhimento é uma ação para garantir que o consumidor tenha acesso apenas a produtos seguros e que respeitem as normas de qualidade do café.

Como identificar um “café falso” ou adulterado?

Atenção aos rótulos e denominações

Muitas vezes, o produto vem com nomes e classificações confusas, que escondem a real composição do conteúdo. As marcas proibidas utilizavam termos como:

  • “Pó para preparo de bebida à base de café”
  • “Pó para preparo de bebida sabor café tradicional”

Essas denominações não são reconhecidas pela legislação brasileira para produtos que possam ser vendidos como café puro.

Para que um produto seja chamado “café” oficialmente, ele deve ser composto exclusivamente por grãos de café torrados e moídos. Se houver mistura com açaí, cevada, polpa ou outras plantas, o produto não pode ser rotulado como café e deve ser identificado claramente para não induzir o consumidor ao erro.

Quais são os riscos à saúde do café adulterado?

A presença de impurezas, como a casca do fruto, paus e até sujeira, além de prejudicar o sabor, pode conter micotoxinas que são prejudiciais ao organismo humano. Micotoxinas são conhecidas por causar desde intoxicações até problemas mais graves, como câncer, quando consumidas em excesso.

Além disso, a falta de controle na qualidade desses produtos pode permitir que eles contenham resíduos químicos ou micro-organismos nocivos.

Por que algumas marcas usam “polpa de café” e por que isso é problemático?

Algumas empresas justificam o uso da polpa de café na mistura como uma forma de agregar sabor ou reaproveitar o fruto. Porém, a polpa geralmente se mistura à casca do café, que é considerada impureza pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Essa prática não é regulamentada, e o consumidor não tem garantia sobre a quantidade ou a qualidade dessas impurezas, o que aumenta o risco de exposição a contaminantes.

Como evitar riscos na hora de comprar café?

  • Observe o preço: Desconfie de preços muito abaixo do mercado. Enquanto um café de boa qualidade custa em média R$ 30 o pacote, cafés falsificados ou adulterados podem ser encontrados por menos da metade desse valor. Preços muito baixos podem indicar fraude.
  • Leia o rótulo com atenção: Procure termos como “100% café torrado e moído”. Evite produtos que usem nomes genéricos ou diferentes dos padrões estabelecidos, principalmente os que mencionam “pó para preparo de bebida” ou “sabor café”.
  • Prefira marcas reconhecidas: Comprar marcas com histórico de qualidade e certificações, além de comprar em estabelecimentos confiáveis, é um caminho seguro para evitar riscos.

Qual a importância da fiscalização e da conscientização do consumidor?

A atuação do Mapa é fundamental para retirar do mercado produtos que colocam em risco a saúde pública. Porém, o consumidor também tem papel ativo: informando-se, lendo rótulos e não se deixando levar apenas pelo preço, ele ajuda a reduzir a demanda por produtos adulterados.

A indústria está cada vez mais atenta à qualidade e à segurança alimentar. Com a intensificação da fiscalização, espera-se que o mercado fique mais limpo, transparente e confiável. Além disso, novas tecnologias de controle e rastreabilidade podem ajudar a garantir a pureza do café.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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