A partir desta semana, uma intensa onda de calor atinge diversas regiões do Brasil, assim como a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. Esse fenômeno é causado por uma massa de ar seco que impede a formação de nuvens, resultando em temperaturas extremamente altas, que podem alcançar até 42°C em algumas localidades, gerando um grande impacto no clima da América do Sul.
No Brasil, as regiões mais afetadas pela onda de calor incluem o norte do Paraná, o oeste do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, onde as altas temperaturas são agravadas pela escassez de chuvas. No domingo, 12 de janeiro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou temperaturas máximas de 36,9°C em Bonito (MS), 34,5°C em Planalto (PR) e 34,3°C em São Borja (RS), marcando o início de uma semana de calor intenso.
Na Argentina, a área centro-norte pode registrar até 42°C, com sensação térmica acima de 45°C. No Paraguai, as temperaturas alcançam os 40°C. Já no Uruguai, as condições são mais amenas, com os termômetros variando entre 32°C e 35°C no extremo oeste.
Atenção ao calor e outros climas
Além das altas temperaturas, o Inmet emitiu alertas para chuvas fortes em diversas regiões do Brasil, com precipitações que podem superar 60 mm/h. As áreas mais afetadas incluem o leste do Maranhão, o norte de São Paulo e o Centro-Oeste. O alerta também abrange ventos intensos, que podem atingir até 100 km/h, gerando riscos de interrupções no fornecimento de energia, alagamentos e prejuízos à agricultura.
A onda de calor deve continuar até o dia 19 de janeiro, quando uma frente fria deverá trazer um alívio nas temperaturas do Rio Grande do Sul. No entanto, outras regiões do Brasil ainda enfrentarão condições climáticas adversas. As autoridades alertam sobre os perigos do calor extremo, como desidratação e incêndios florestais, e destacam a necessidade de adotar medidas preventivas para minimizar os riscos.