Em 2025, o Bolsa Família adotará o cadastro biométrico obrigatório, utilizando impressões digitais como método de autenticação. Essa iniciativa busca aumentar a segurança, combater fraudes e tornar o atendimento mais eficiente. Com a nova tecnologia, os beneficiários terão acesso ao programa de maneira mais rápida, sem filas e com processos mais simples.
Aprovada pelo Congresso Nacional, a tecnologia biométrica, já aplicada em políticas públicas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), será incorporada ao Bolsa Família. O sistema seguirá padrões internacionais de segurança, centralizando os dados biométricos para permitir uma identificação ágil e precisa, dispensando o uso de documentos físicos.
Biometria do Bolsa Família
O cadastramento biométrico do Bolsa Família será implementado de maneira gradual, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Os beneficiários serão chamados de forma organizada, com notificações enviadas pelo aplicativo do programa ou pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Após serem convocados, os beneficiários precisarão comparecer aos CRAS ou às unidades móveis para realizar a coleta das impressões digitais, que serão armazenadas em uma base de dados centralizada. Concluído o processo, receberão a confirmação do cadastro e estarão aptos a acessar o programa utilizando a biometria.
Para tornar o cadastramento mais fácil, é fundamental que os beneficiários esperem pela convocação oficial antes de buscar atendimento e mantenham seus dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico). Além disso, embora os documentos físicos não sejam mais necessários no futuro, é recomendado levar CPF e RG durante o cadastramento inicial para evitar possíveis imprevistos.
Mudanças no CadÚnico
Em março de 2025, o CadÚnico passará por uma reformulação, com foco na integração de dados e prevenção de fraudes. O novo sistema, que substituirá o atual, será totalmente implementado após uma fase de testes e treinamentos no início do ano. A partir de março, todos os cadastros e atualizações serão realizados no novo sistema, que se conectará a outras bases de dados públicas e privadas.
Entre as mudanças, destaca-se o uso do CPF para cruzamento de dados, permitindo a verificação automática e online das informações dos cadastrados, como situação regularizada e vínculos de emprego. O sistema também será integrado à biometria, facilitando a identificação de fraudes e garantindo maior precisão nos cadastros.