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Bill Gates revela que existem duas horas do dia que não deve usar o celular

Por Leticia Florenço
07/06/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Celular - Reprodução/Unsplash

Celular - Reprodução/Unsplash

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O bilionário e fundador da Microsoft, Bill Gates, voltou a fazer um alerta importante sobre o uso excessivo de celulares, especialmente entre os jovens. Em uma declaração recente, ele destacou dois momentos cruciais do dia em que deveríamos evitar o uso dos dispositivos móveis.

Segundo Gates, essas duas horas diárias sem o celular podem representar uma mudança no bem-estar emocional, na qualidade das relações pessoais e na saúde mental.

As duas horas de ouro

Para Gates, o celular deve estar longe das mãos durante as refeições e na hora de dormir. Ele afirmou que em sua própria casa o uso de celulares à mesa era terminantemente proibido. Esses momentos eram reservados para conversas, troca de experiências e fortalecimento dos laços familiares.

A prática de comer com o celular na mão, ou mesmo apenas com ele por perto, compromete a qualidade do tempo compartilhado e afasta as pessoas mesmo quando estão fisicamente próximas.

Embora não tenha mencionado explicitamente em sua fala recente, Gates já comentou outras vezes sobre a importância de evitar o uso de telas antes de dormir. A luz azul emitida pelos celulares prejudica o sono e compromete o descanso, podendo levar a distúrbios como insônia e ansiedade.

Assim, uma hora antes de dormir também deveria ser considerada uma “zona livre de telas”, dedicada ao relaxamento e ao autocuidado.

Um modelo de educação tecnológica consciente

Gates e sua esposa, Melinda, tomaram decisões firmes quanto à introdução da tecnologia na vida de seus filhos. Eles não permitiram o uso de celulares antes dos 14 anos de idade, mesmo diante da reclamação das crianças de que os colegas já possuíam seus próprios aparelhos.

A escolha foi baseada na convicção de que o uso precoce pode expor os jovens a riscos emocionais e dificultar o desenvolvimento de habilidades interpessoais, como a empatia, o diálogo e a capacidade de atenção.

O celular como inimigo silencioso da convivência

Um dos pontos mais enfatizados por Gates foi o impacto dos celulares na convivência familiar e social. Levar o celular para a mesa durante as refeições pode parecer inofensivo, mas na prática esse hábito reduz a qualidade da conversa, enfraquece vínculos e transforma momentos importantes em experiências superficiais.

O tempo sem celular permite o fortalecimento das relações humanas e o resgate de algo essencial: a presença plena.

A responsabilidade das empresas de tecnologia

Além de criticar os hábitos dos usuários, Gates apontou o papel fundamental das empresas de tecnologia na criação de um ambiente digital mais saudável. Ele acredita que as grandes corporações devem ser mais éticas ao desenvolver produtos, evitando sistemas e algoritmos que incentivem o vício e o uso desenfreado.

Em vez de buscar apenas o tempo de tela como métrica de sucesso, essas empresas deveriam priorizar o bem-estar dos usuários e a qualidade da experiência digital.

Os efeitos invisíveis do uso excessivo

Gates também alertou para as consequências mais profundas e muitas vezes silenciosas do uso descontrolado dos smartphones.

Vários estudos já comprovaram que a exposição prolongada às telas está diretamente relacionada ao aumento dos casos de ansiedade, depressão, estresse e distúrbios do sono, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.

O vício em tecnologia não é apenas um problema de comportamento, mas também uma questão de saúde pública.

A importância de encontrar equilíbrio

Apesar de todas as advertências, Gates não defende uma rejeição completa da tecnologia. Pelo contrário, ele sempre foi um entusiasta da inovação e da transformação digital.

O que ele propõe é um uso mais equilibrado, consciente e intencional dos dispositivos. Saber quando se desconectar é tão importante quanto saber se conectar. Estabelecer limites, priorizar momentos off-line e valorizar a presença física são atitudes simples que podem transformar a forma como vivemos, nos relacionamos e cuidamos da mente.

Um desafio diário inspirado por Gates

Como sugestão prática, pode-se adotar o que poderíamos chamar de “desafio das duas horas offline”: manter os celulares afastados durante as refeições e evitar qualquer uso ao menos uma hora antes de dormir.

Esse hábito simples pode melhorar significativamente a qualidade do sono, as relações familiares e até mesmo a produtividade. É um pequeno gesto que, repetido diariamente, contribui para uma vida mais saudável e equilibrada.

Reconsiderar nossos hábitos, limitar o uso de celulares em momentos e reconquistar o tempo de qualidade com quem está ao nosso lado pode ser o primeiro passo para um cotidiano mais consciente. Afinal, a tecnologia deve ser nossa aliada, nunca nossa prisão.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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