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Banco do Brasil está envolvido em maior escândalo bancário do mundo

Por Yasmin Henrique
27/01/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Uma ação judicial movida contra o Banco do Brasil desvela décadas de práticas ilícitas de venda casada no crédito rural. Conduzida pela Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAGRO), a ação busca indenizações totais de R$ 841 bilhões, revelando o desvio de bilhões de reais dos produtores rurais ao longo do tempo. A prática de venda casada, que é o foco da controvérsia, vincula a concessão de crédito rural à compra de produtos financeiros, como seguros e consórcios, prejudicando milhares de produtores desde a década de 1960. O Banco do Brasil, que detém uma significativa fatia do mercado de crédito rural, desviou recursos originalmente destinados ao agronegócio. Escândalo do Banco do Brasil Ao longo da última década, o Banco do Brasil concedeu R$ 1,5 trilhão em crédito rural, mas pesquisas indicam que R$ 179 bilhões foram desviados de forma ilegal para a aquisição obrigatória de produtos financeiros. Essa prática aumentou os custos operacionais dos produtores e afetou profundamente o financiamento agrícola no Brasil. A ação judicial contra o banco exige o pagamento de R$ 360 bilhões pela restituição dos valores desviados, R$ 150 bilhões por danos morais aos produtores, R$ 179,9 bilhões por danos sociais e R$ 50 bilhões por danos morais coletivos, totalizando R$ 841 bilhões. Ex-funcionários do banco confirmaram que a alta direção incentivava a prática da venda casada, estabelecendo metas de vendas que beneficiavam a instituição em prejuízo dos produtores. Repercussão O caso provocou investigações por parte de órgãos reguladores, como o Ministério Público Federal (MPF), o Banco Central (BC) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Esse crime sistêmico perdurou por décadas devido à negligência dos órgãos responsáveis pela fiscalização. A ABDAGRO visa não só a reparação financeira, mas também a reformulação das normas que regem o crédito rural, garantindo que ele realmente apoie o setor agrícola. A ação é interpretada como uma luta pela dignidade dos produtores e pela manutenção do agronegócio, que desempenha papel crucial na economia do Brasil.

Banco do Brasil (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Uma ação judicial movida contra o Banco do Brasil desvela décadas de práticas ilícitas de venda casada no crédito rural. Conduzida pela Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAGRO), a ação busca indenizações totais de R$ 841 bilhões, revelando o desvio de bilhões de reais dos produtores rurais ao longo do tempo.

A prática de venda casada, que é o foco da controvérsia, vincula a concessão de crédito rural à compra de produtos financeiros, como seguros e consórcios, prejudicando milhares de produtores desde a década de 1960. O Banco do Brasil, que detém uma significativa fatia do mercado de crédito rural, desviou recursos originalmente destinados ao agronegócio.

Escândalo do Banco do Brasil

Ao longo da última década, o Banco do Brasil concedeu R$ 1,5 trilhão em crédito rural, mas pesquisas indicam que R$ 179 bilhões foram desviados de forma ilegal para a aquisição obrigatória de produtos financeiros. Essa prática aumentou os custos operacionais dos produtores e afetou profundamente o financiamento agrícola no Brasil.

A ação judicial contra o banco exige o pagamento de R$ 360 bilhões pela restituição dos valores desviados, R$ 150 bilhões por danos morais aos produtores, R$ 179,9 bilhões por danos sociais e R$ 50 bilhões por danos morais coletivos, totalizando R$ 841 bilhões. Ex-funcionários do banco confirmaram que a alta direção incentivava a prática da venda casada, estabelecendo metas de vendas que beneficiavam a instituição em prejuízo dos produtores.

Repercussão

O caso provocou investigações por parte de órgãos reguladores, como o Ministério Público Federal (MPF), o Banco Central (BC) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Esse crime sistêmico perdurou por décadas devido à negligência dos órgãos responsáveis pela fiscalização.

A ABDAGRO visa não só a reparação financeira, mas também a reformulação das normas que regem o crédito rural, garantindo que ele realmente apoie o setor agrícola. A ação é interpretada como uma luta pela dignidade dos produtores e pela manutenção do agronegócio, que desempenha papel crucial na economia do Brasil.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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