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Avião teve que declarar emergência após nave da SpaceX explodir

Por Leticia Florenço
18/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Iberia - Reprodução

Iberia - Reprodução

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No dia 16 de janeiro, a SpaceX vivenciou uma situação de grande complexidade quando sua nave Starship Block 2, a Ship 33, explodiu no espaço a 146 quilômetros de altitude.

A explosão, que ocorreu apenas oito minutos e meio após a decolagem, gerou um caos no espaço aéreo do Caribe, resultando em várias emergências e modificações nas rotas de voo.

A situação exigiu respostas rápidas e eficazes de pilotos, controladores aéreos e autoridades de aviação para minimizar riscos. Neste contexto, o voo 379 da Iberia e outros enfrentaram sérios desafios enquanto tentavam evitar a nuvem de destroços que caía do céu.

O caos no espaço aéreo e as instruções de desvio

Após a explosão da Starship, que se fragmentou em milhares de pedaços metálicos e cerâmicos ao reentrar na atmosfera, os destroços começaram a cair sobre o mar do Caribe.

Embora a SpaceX tivesse delimitado áreas no Atlântico para a queda de partes da nave, a Administração Federal de Aviação (FAA) contradisse a empresa, alegando que alguns fragmentos caíram fora das zonas previstas, gerando uma ameaça para a aviação comercial.

A FAA, visando garantir a segurança dos voos, emitiu um aviso urgente para todos os aviadores pouco antes das 23:00 UTC, instruindo-os a evitar a área da explosão.

Diversos voos, incluindo os de grandes companhias aéreas como a Iberia, mudaram suas rotas, mas nem todos possuíam combustível suficiente para desviar de forma segura. Nesse cenário de incerteza e risco, alguns voos foram forçados a declarar emergência.

Voo 379 da Iberia

O voo 379 da Iberia, que estava realizando o trajeto entre Madrid e San Juan, enfrentou uma situação tensa enquanto atravessava o espaço aéreo da República Dominicana.

O piloto, ao receber a ordem de esperar até as 00:00 UTC para decidir sobre a rota, percebeu que não teria combustível suficiente para aguardar e, portanto, tomou a decisão de seguir diretamente para San Juan, Porto Rico.

O controlador aéreo de Porto Rico, ciente da gravidade da situação, orientou o piloto de forma clara sobre as implicações da rota, afirmando que o voo seguiria “por conta e risco” da tripulação.

Declaração de emergência e os procedimentos de segurança

Quando a situação se tornou ainda mais complicada, com o aeroporto de San Juan sendo incapaz de acomodar o voo devido à falta de espaço, o piloto optou por declarar emergência.

Esse tipo de procedimento é adotado quando a segurança da aeronave e dos passageiros está em risco iminente, seja por questões de combustível ou outros fatores. Após a declaração de emergência, a autorização para a aterrissagem foi dada, e o voo prosseguiu para San Juan, onde a situação foi gerida com a máxima prioridade.

A comunicação entre o piloto e o controlador aéreo foi crucial durante esse período. O diálogo tenso refletiu a urgência da situação, com o piloto confirmando a quantidade de combustível restante e o número de passageiros a bordo para garantir que todas as variáveis fossem consideradas na decisão de aterrissagem.

Outros voos e o impacto no tráfego aéreo

A situação não foi única para o voo da Iberia. Outros aviões, como o voo JetBlue 561, também precisaram declarar emergência para atravessar a área afetada. A falta de combustível para desviar da zona de risco foi um problema recorrente, e a situação foi agravada pela saturação nos aeroportos de Punta Cana e San Juan, que estavam enfrentando dificuldades para lidar com a quantidade de voos desviados.

Felizmente, apesar do risco iminente, nenhum avião foi atingido pelos destroços da Starship. No entanto, investigações sobre possíveis danos a propriedades nas Ilhas Turcas e Caicos estão em andamento, especialmente devido à venda de partes do foguete, como cerâmicas do escudo térmico, por residentes locais.

Essas partes foram vendidas a preços elevados, gerando um mercado informal de recordações da famosa nave.

Lições da explosão da Starship e o futuro da SpaceX

A explosão da Starship, ainda que sem vítimas fatais, levanta questões cruciais sobre a segurança no espaço e suas implicações no tráfego aéreo comercial. A SpaceX agora precisa revisar seus protocolos e procedimentos, especialmente considerando que a Ship 33 representava uma nova versão da nave com melhorias de design e desempenho.

A causa oficial da explosão foi atribuída a uma fuga de propelente, um problema técnico que, embora tenha sido identificado, precisa ser resolvido para garantir a confiabilidade das futuras missões.

Além disso, a interação entre as autoridades espaciais e as de aviação civil precisa ser aprimorada para evitar incidentes semelhantes. O que aconteceu no Caribe foi um exemplo de como a tecnologia espacial pode afetar a aviação comercial, e a colaboração entre a SpaceX, a FAA e outras entidades será fundamental para garantir que a segurança continue sendo a prioridade máxima.

Com investigações ainda em andamento, a SpaceX terá que lidar com as consequências dessa falha e implementar melhorias para garantir que o futuro das viagens espaciais não coloque em risco as vidas no céu.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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Créditos: gov.br/reprodução

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