O aumento da atividade solar está deixando os cientistas do mundo todo de cabelo em pé. Vale mencionar que uma nova erupção solar de classe X, que é a mais forte na escala de intensidade, foi registrada recentemente, e isso está gerando preocupação por causa dos possíveis efeitos na Terra.
Essa erupção aconteceu numa região ativa do Sol que é chamada de 22 e tem um grande potencial de causar ejeções de massa coronal (EMCs) que podem atingir o nosso planeta.
De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e o Serviço Meteorológico Espacial Mexicano, outro detalhe importante é que a instabilidade magnética dessa região solar está aumentando muito rápido, o que eleva os riscos de tempestades geomagnéticas que podem atrapalhar sistemas tecnológicos que são importantes para o nosso dia a dia.
Quais os riscos da erupção para a tecnologia
Tempestades solares muito fortes, como as que são causadas pelas erupções de classe X, podem liberar muita energia em forma de radiação e partículas carregadas.
Vale mencionar que se uma EMC dessas atingir a Terra, os impactos podem ser sérios. As redes elétricas podem ter oscilações ou até mesmo apagões, como aconteceu em Quebec, no Canadá, em 1989.
Dessa forma, os satélites de comunicação, os sistemas de navegação GPS e até mesmo as redes de internet podem ser afetados, causando interrupções em serviços que são essenciais para gente.
E nas regiões polares, onde a proteção da Terra é mais fraca, as auroras boreais e austrais podem ficar mais intensas, mas também tem mais risco de problemas em aparelhos sensíveis.
Os especialistas estão monitorando de perto as regiões solares mais ativas para avisar com antecedência quando alguma coisa estiver para acontecer. Isso permite que as empresas que cuidam das redes elétricas e de satélites se preparem, tipo ajustando a posição dos satélites e reforçando os sistemas de proteção contra as oscilações elétricas.
Como se preparar para os impactos
Vale mencionar que a gente está num período de máximo solar, que é um ciclo que acontece a cada 11 anos, e isso aumenta as chances de acontecer eventos extremos. É importante mencionar que os cientistas dizem que é preciso educar a população para reduzir os impactos das tempestades solares.
Outro detalhe importante é que também é necessário investir em tecnologia e pesquisa para criar sistemas que sejam mais resistentes. Os especialistas também recomendam que a gente mantenha os aparelhos eletrônicos protegidos e que evite atividades em lugares isolados durante os períodos de alta atividade solar.