Um estudo da Universidade da Pensilvânia trouxe uma descoberta inesperada sobre o ômega 3: além de seus já reconhecidos efeitos positivos para a saúde do coração, a substância pode diminuir a agressividade em até 30%. A pesquisa examinou minuciosamente os efeitos do ômega 3 no cérebro e concluiu que sua capacidade de influenciar o comportamento agressivo não está ligada a idade ou gênero.
Segundo os especialistas, essa substância contribui para o equilíbrio dos neurotransmissores e ajuda a reduzir a inflamação cerebral, desempenhando um papel fundamental no controle dos impulsos e na moderação de respostas hostis. Ao longo do estudo, foi constatada uma redução considerável em comportamentos agressivos, incluindo agressões verbais, intimidação e até confrontos físicos.
Redução da agressividade
Embora a ligação entre o ômega 3 e a diminuição da agressividade já fosse investigada desde 2001, essa nova pesquisa reforça seu potencial como um fator importante na prevenção de atitudes violentas. Apesar dos benefícios observados, especialistas destacam que a suplementação de ômega 3, isoladamente, não é suficiente para controlar a agressividade.
Para um resultado mais eficaz, é fundamental que o tratamento inclua acompanhamento psicológico adequado e, quando necessário, o uso de medicações prescritas por profissionais de saúde. Essa descoberta abre caminho para novas abordagens no controle da agressividade em diversos contextos, como instituições de ensino, locais de trabalho e no tratamento de transtornos comportamentais.
Consumo de ômega 3
Como o organismo não produz ômega 3 naturalmente, é essencial obtê-lo através da alimentação ou suplementação. Suas principais fontes incluem peixes como salmão, sardinha, atum e anchova, além de sementes como chia e linhaça. Outros alimentos ricos nesse nutriente são nozes, amêndoas e abacates.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a ingestão diária recomendada para adultos saudáveis varia entre 500 mg e 1 g. No entanto, essa quantidade pode ser ajustada de acordo com fatores como idade, condições de saúde e necessidades individuais..
- Consequências da Deficiência: Pode estar relacionada a dificuldades de aprendizado. Contribui para a perda de memória. Favorece o declínio cognitivo
- Principais Benefícios: Auxilia na prevenção de doenças como câncer, Alzheimer, asma e condições autoimunes. Apresenta propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Atua na proteção da saúde cardiovascular. Regula os níveis de colesterol. Contribui para a manutenção das funções cognitivas ao longo do envelhecimento
- Riscos do Consumo Excessivo: Pode causar efeitos colaterais como náusea, diarreia e desconforto estomacal. Em situações menos comuns, pode elevar o risco de sangramento e interferir na eficácia de medicamentos anticoagulantes.