A prova de vida é uma exigência anual para aposentados e pensionistas do INSS, com o objetivo de garantir que os benefícios sejam pagos corretamente e evitar fraudes.
No entanto, nas últimas semanas, uma onda de desinformação nas redes sociais tem causado confusão entre os beneficiários.
Muitos aposentados estão sendo levados a acreditar que precisam se dirigir imediatamente a agências bancárias para cumprir essa obrigação, o que gerou filas desnecessárias e preocupação entre idosos.
Diante disso, uma dúvida passou a circular com força: afinal, quem realmente precisa fazer a prova de vida e de que forma?
Aposentados que devem fazer a Prova de Vida do INSS
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social, a prova de vida nunca foi suspensa. A obrigação segue existindo, mas desde 2023 o procedimento foi reformulado.
Agora, cabe ao próprio INSS verificar se o cidadão está vivo, por meio do cruzamento de dados com diferentes sistemas do governo.
A nova metodologia analisa registros de atividades recentes dos segurados, como consultas no SUS, atualizações no Cadastro Único, emissão de documentos e transações bancárias com biometria.
Esse processo automatizado tornou desnecessário, na maioria dos casos, o deslocamento até uma agência. Em 2024, mais de 34 milhões de beneficiários já tiveram sua situação regularizada dessa forma, sem precisar sair de casa.
Apenas aqueles cujo sistema não encontra nenhuma movimentação nos últimos dez meses podem ser chamados a comprovar a vida ativamente. Nesses casos, o INSS envia uma notificação orientando a pessoa a fazer a prova de vida.
A comprovação pode ser feita pelo aplicativo ou site “Meu INSS”, que permite a identificação com o chamado “selo ouro”, ou, se preferir, o beneficiário ainda pode ir ao banco onde recebe o pagamento.
INSS não bloqueia benefício diretamente por falta de prova de vida
Importante destacar que não há bloqueio imediato do benefício por falta da prova de vida. O INSS estendeu o prazo e continua buscando maneiras de aprimorar a checagem por meio de parcerias e tecnologias.
Além disso, reforça que nenhum servidor do instituto vai até a casa de beneficiários para coletar dados — alertando para golpes que usam esse tipo de abordagem.
Em caso de dúvida, a recomendação é acessar os canais oficiais, como o “Meu INSS” ou a Central 135, e não confiar em mensagens repassadas por aplicativos ou redes sociais sem confirmação.