O cantor baiano Netinho, de 58 anos, foi diagnosticado com linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A informação foi divulgada em um boletim médico no site oficial do artista e confirmada pelo Hospital Aliança Star, em Salvador, onde ele esteve internado.
É importante mencionar que o cantor Netinho recebeu alta no dia 21 de março e seguirá o tratamento sob supervisão especializada.
Diagnóstico e internação de Netinho
De acordo com o boletim divulgado, o cantor foi internado no dia 25 de fevereiro após relatar dores intensas nas costas e dificuldades para andar. Durante a hospitalização, os exames identificaram o linfoma, um câncer que se origina no sistema linfático e afeta os linfonodos.
A doença é caracterizada pelo crescimento anormal de linfócitos, que podem se espalhar para outras partes do corpo se não tratada adequadamente.
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o linfoma pode ocorrer em diferentes idades, sendo mais comum entre adultos jovens e idosos. O avanço nas terapias oncológicas tem permitido uma significativa taxa de sucesso nos tratamentos.
Repercussão e histórico de saúde do cantor
A saúde de Netinho tem sido motivo de preocupação desde 2013, quando o artista enfrentou graves complicações hepáticas que resultaram em três cirurgias no cérebro e na implantação de uma válvula cerebral. Na época, ele chegou a ficar em estado crítico na UTI por meses.
Com a confirmação do linfoma, Netinho precisou cancelar sua agenda de shows, incluindo as apresentações previstas para o Carnaval de 2025. Vale mencionar que, antes mesmo da internação, o cantor já havia declarado que não participaria da festa em Salvador, alegando que a celebração estava “infestada por músicas estranhas”.
Outro detalhe importante é que Netinho ganhou notoriedade nos anos 1990 com sucessos como “Milla” e “A Vida é Festa”, tornando-se um dos grandes nomes do axé music. Seu impacto no cenário musical se estendeu internacionalmente, com shows em diversos países e iniciativas empresariais na indústria fonográfica.
Isso porque, além da carreira artística, ele também investiu em estúdios de gravação e lançamento de novos talentos, contribuindo para a expansão da música baiana no Brasil e no exterior.