A partir deste mês, um novo sistema do Cadastro Único (CadÚnico) será lançado, trazendo mudanças significativas na forma como as famílias beneficiárias de programas sociais se cadastram e acessam os serviços do Governo Federal.
Com a modernização da plataforma, a proposta é facilitar o processo de inscrição, reduzir deslocamentos até os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e integrar diferentes bases de dados para um atendimento mais ágil e eficiente.
No entanto, para viabilizar essa transição, o sistema ficará suspenso entre os dias 28 de fevereiro e 17 de março. Durante este período, não será possível realizar a inclusão e atualização de cadastros, emissão de comprovantes ou atendimento por meio de formulários físicos.
Suspensão temporária do sistema
Durante a atualização do CadÚnico, entre os dias 28 de fevereiro e 17 de março, o sistema estará indisponível. Isso significa que durante esse período:
- Não será possível incluir novas famílias ou atualizar cadastros existentes.
- Não haverá emissão de comprovantes de inscrição.
- O atendimento presencial será interrompido, e não será possível realizar solicitações físicas.
Objetivo da modernização
O principal objetivo dessa mudança é simplificar e agilizar o processo de cadastramento das famílias que dependem dos programas sociais. O novo sistema promete:
- Reduzir deslocamentos: Com a integração das bases de dados, não será mais necessário que as famílias se desloquem até os CRAS para realizar o cadastramento.
- Melhorar a coleta de dados: A coleta de informações será mais eficaz e menos burocrática, proporcionando uma atualização automática de dados, como a renda e a situação de trabalho, além de evitar falhas no processamento dos benefícios.
- Eficiência no planejamento: Com a integração de diversas fontes de informação, o novo sistema permitirá a geração de relatórios mais precisos, o que ajudará no planejamento e execução de ações sociais em nível local.
Novidades da nova plataforma
Com a introdução da nova plataforma, haverá algumas alterações significativas que visam melhorar a gestão do CadÚnico:
- Obrigatoriedade do CPF: O número de Identificação Social (NIS) será substituído pelo CPF para a inclusão e atualização cadastral. Essa mudança facilita a verificação automática da regularidade do CPF, além de reduzir a margem de erro e fraudes no processo de inclusão.
- Atualização automática de dados de renda: O sistema integrará informações sobre trabalho formal e benefícios previdenciários, como o INSS, diretamente na plataforma. Isso ajudará a prevenir casos de recebimento indevido de benefícios quando o beneficiário iniciar um novo emprego ou tiver alterações em sua renda.
- Integração com registros de óbito: Outra importante inovação será a integração com registros de óbito, o que permitirá a atualização automática do cadastro em caso de falecimento, evitando que benefícios sejam pagos indevidamente.
Capacitação dos servidores
A implementação de um novo sistema requer treinamento e capacitação dos servidores responsáveis pelo atendimento à população. Os operadores do CadÚnico estão sendo treinados para garantir a eficiência na utilização da nova plataforma, com foco em um atendimento mais rápido e preciso.
Além disso, a Prefeitura de Maringá, entre outros municípios, realizará ações voltadas a pessoas sem documentação civil. A intenção é orientá-las sobre a importância do registro para garantir o acesso aos mais de 40 programas sociais que utilizam o CadÚnico para selecionar seus beneficiários, como o Bolsa Família (PBF), o Pé-de-Meia e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Ações de inclusão social
Além de melhorar o atendimento aos já cadastrados, a nova plataforma será uma ferramenta essencial para a inclusão de novas famílias que ainda não estão registradas no CadÚnico.
A Secretaria de Assistência Social de Maringá, por exemplo, realizará uma ação social específica para pessoas sem documentação civil. O objetivo é orientá-las sobre a importância do registro e facilitar o acesso aos programas sociais essenciais para a melhoria da qualidade de vida.
Com isso, espera-se que as famílias em situação de vulnerabilidade social possam ter acesso mais rápido e eficiente aos programas de assistência, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.