A Secretaria de Saúde de Bauru, em São Paulo, alertou sobre golpes que envolvem o uso indevido do nome da Vigilância Sanitária em várias cidades do Estado. Tanto a população quanto empresas do setor regulado devem ficar atentas a tentativas de fraude praticadas por indivíduos que se passam por representantes do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e do Grupo de Vigilância Sanitária (GVS).
Os golpistas utilizam canais de comunicação não oficiais, como ligações, mensagens de texto, WhatsApp, e-mails falsos e sites fraudulentos que imitam o original, fazendo uso indevido de logomarcas. O CVS e o GVS não empregam esses meios para solicitar documentos, emitir notificações ou tratar de regularizações sobre produtos, serviços de saúde, meio ambiente e saúde do trabalhador.
Como identificar o golpe
Confira algumas dicas para verificar se um site é autêntico:
- Examine a URL: Pequenas alterações, como erros de digitação ou domínios incomuns (ex.: “amaz0n.com” em vez de “amazon.com”), podem indicar fraude.
- Avalie selos de segurança: Selos confiáveis são interativos e fornecem informações sobre a certificação do site.
- Observe o cadeado na barra de endereço: Ele indica que os dados são criptografados, mas não garante a autenticidade do site. Golpistas podem usar certificados simples (DV), que não exigem validação da empresa.
Ao receber um e-mail, confira se o endereço do remetente corresponde ao nome exibido. Passe o mouse sobre os links para visualizar a URL antes de clicar e evite acessar endereços desconhecidos. Não baixe anexos suspeitos, como PDFs. Se tiver qualquer dúvida, prefira não clicar.
Recomendações
A recomendação é redobrar a atenção, especialmente em situações em que seja exigido algum tipo de pagamento ou oferecidos serviços, pois tais práticas não fazem parte dos protocolos da Vigilância Sanitária. Qualquer suspeita de golpe pode ser denunciada à Ouvidoria do Governo do Estado.
A Vigilância Sanitária é fundamental para a saúde pública, atuando na prevenção e controle de riscos. Suas funções incluem fiscalizar produtos e serviços de saúde, monitorar portos e fronteiras, supervisionar hospitais e clínicas, além de acompanhar doenças e questões ambientais. Seu objetivo é garantir o cumprimento das normas, avaliar riscos e reduzir ameaças sanitárias, sendo um dos pilares do SUS.