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Nova enzima promete facilitar a produção de biocombustíveis

Por Yasmin Henrique
14/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Nova enzima promete facilitar a produção de biocombustíveis

Biocombustível (Foto: reprodução/Chokniti Khongchum/Pixabay)

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Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) identificaram uma nova enzima, denominada CelOCE, que tem o potencial de transformar a produção de biocombustíveis ao tornar a degradação da celulose mais eficiente. O estudo, divulgado na revista Nature, representa um marco para o setor, uma vez que a enzima pode ser aplicada diretamente no processo industrial, acelerando a conversão da biomassa em energia renovável.

A celulose, um dos principais constituintes das plantas, é um polímero amplamente encontrado na natureza, mas apresenta grande resistência à degradação devido à sua estrutura cristalina e à interação com lignina e hemicelulose. Sua decomposição acontece de maneira lenta e requer a atuação de sistemas enzimáticos sofisticados.

Nova enzima

A CelOCE funciona como um catalisador que desestrutura a celulose, facilitando a ação de outras enzimas na conversão do polímero em açúcares. Esse processo é fundamental para a produção de etanol de segunda geração, obtido a partir de resíduos agroindustriais, como bagaço de cana e palha de milho.

A descoberta representa uma mudança significativa na biotecnologia. Até então, as mono-oxigenases eram consideradas um avanço crucial na degradação da celulose, pois auxiliavam na quebra das ligações glicosídicas.

No entanto, a CelOCE se mostrou ainda mais eficaz, dobrando a conversão da celulose quando incorporada ao coquetel enzimático. Além disso, diferentemente das mono-oxigenases, que requerem a adição externa de peróxidos para agir, a CelOCE é autossuficiente e gera seu próprio peróxido, tornando o processo mais seguro, eficiente e viável para aplicações em larga escala.

Revolução nos biocombustíveis

A enzima foi descoberta em microrganismos encontrados em um solo com alta concentração de bagaço de cana, próximo a uma biorrefinaria no estado de São Paulo. Para isso, os pesquisadores empregaram tecnologias de ponta, como metagenômica, espectrometria de massa, engenharia genética e difração de raios X com síncrotrons de quarta geração. Esses avanços possibilitaram não apenas a identificação da enzima, mas também a comprovação de sua viabilidade para uso em larga escala.

Como um dos principais produtores mundiais de biocombustíveis, o Brasil abriga as únicas biorrefinarias comerciais capazes de fabricar etanol de segunda geração em larga escala. A introdução da CelOCE promete aumentar consideravelmente a eficiência desse processo, minimizando desperdícios e tornando a produção mais sustentável.

Além do etanol, a enzima também pode ser aplicada na fabricação de outros biocombustíveis, incluindo os voltados para a aviação, impulsionando a transição energética e ajudando a mitigar os impactos ambientais em nível global.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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