Ao pensar em um dia produtivo, é comum associá-lo à conclusão de diversas tarefas. Porém, no ambiente empresarial, a produtividade não se resume ao volume de trabalho, mas sim à capacidade de utilizar recursos de forma estratégica para gerar produtos ou serviços com máxima eficiência.
O capital humano é um dos elementos essenciais para a eficiência organizacional. A 5ª edição da pesquisa “Saúde Emocional & Saúde Mental no Ambiente de Trabalho”, conduzida pela School of Life em parceria com a consultoria Robert Half, destacou a relação direta entre a saúde mental dos profissionais e sua produtividade.
Em entrevista ao portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN), Diego Marconatto, professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), enfatiza que o sucesso empresarial não está apenas na quantidade de recursos disponíveis, mas na habilidade de utilizá-los da forma mais eficiente e produtiva possível.
Indicadores-chave
De acordo com Nelson Rosamilha, coordenador do MBA em Gerenciamento de Projetos e Agilidade Organizacional da Trevisan Escola de Negócios, alguns indicadores são essenciais para medir a eficiência de uma empresa. Entre eles estão:
- Produtividade Total dos Fatores (TFP): avalia o uso eficiente dos insumos na produção.
- Receita por empregado: mensura a contribuição individual dos funcionários para a geração de receita.
- Eficiência do capital: verifica o retorno obtido a partir dos investimentos em ativos produtivos.
- Taxa de crescimento da produção: acompanha a evolução da capacidade produtiva ao longo do tempo.
- Índice de inovação e adoção tecnológica: mede como a inovação influencia o crescimento e a competitividade da empresa.
Dicas de produtividade
Para que a produtividade se torne um pilar estratégico, é essencial acompanhá-la de forma contínua e implementar ações para aprimorá-la. No entanto, poucas empresas realizam esse monitoramento de maneira estruturada. Aqueles que investem nessa análise conseguem operar de forma mais eficiente e sustentável.
Algumas das principais estratégias incluem a otimização de custos, o investimento em inovação, a atualização de processos, a qualificação da equipe e a implementação de incentivos para os colaboradores. Também é fundamental uma gestão eficaz do capital humano e o monitoramento constante de indicadores. Além disso, comparar a produtividade ao longo do tempo e adotar referências do mercado por meio do benchmarking contribuem para a incorporação de boas práticas.