A reforma da Previdência trouxe mudanças significativas para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com isso, aqueles que estão entre 40 e 60 anos, precisarão entender como as regras de transição impactam a aposentadoria e quais estratégias podem garantir um benefício mais vantajoso.
Os segurados com 60 anos ou mais que atingiram os requisitos antes da reforma previdenciária de 2019 podem se beneficiar das regras anteriores. Isso significa que aqueles que completaram 35 anos de contribuição (homens) ou 30 anos (mulheres) têm direito à aposentadoria sem precisar cumprir as novas exigências de idade mínima.
Vale mencionar que, para aqueles que não cumpriram esses requisitos antes da reforma, a idade mínima passa a ser de 61 anos para mulheres e 65 anos para homens. Uma estratégia vantajosa é o chamado “milagre da aposentadoria”, que permite descartar contribuições de menor valor para aumentar o cálculo do benefício.
Entretanto, é fundamental que o segurado tenha tempo suficiente de contribuição para que essa estratégia seja viável.
INSS revela o que muda para quem tem entre 40 e 50 anos?
Para os trabalhadores entre 40 e 50 anos, a reforma trouxe desafios ainda maiores. Esse grupo precisará se adequar às regras de transição, que incluem idade mínima progressiva e o sistema de pontos, que soma idade e tempo de contribuição. Como resultado, a aposentadoria pode demorar mais do que o inicialmente planejado, tornando o planejamento previdenciário essencial.
Quem tem em torno de 50 anos pode conseguir se aposentar antes se cumprir requisitos específicos das regras de transição, como o pedágio de 50% para aqueles que estavam a dois anos da aposentadoria antes da reforma.
Já os trabalhadores com cerca de 40 anos precisarão cumprir as novas exigências por completo, incluindo uma idade mínima maior e um tempo de contribuição mais longo.
Outro detalhe importante é a necessidade de revisar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), pois erros no histórico de contribuições podem impactar o valor do benefício. Além disso, especialistas recomendam que os segurados não aceitem a primeira simulação de aposentadoria oferecida pelo sistema Meu INSS, pois a opção mais rápida nem sempre é a mais vantajosa.