A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que, na noite da última segunda-feira (27), o voo AD2820 da Azul Linhas Aéreas, que partiu de Guarulhos com destino ao Aeroporto Internacional do Recife, declarou emergência “pan-pan” à Torre de Controle do aeroporto devido a questões técnicas. A aeronave solicitou prioridade de pouso e aterrissou com segurança, sem intercorrências para os passageiros.
Mas você sabe o que esse termo significa? O termo “pan-pan” é utilizado na aviação para indicar uma situação de urgência que, embora não seja uma emergência imediata, requer atenção especial.
De acordo com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), o sinal de urgência “pan-pan” deve ser utilizado quando existir uma situação insegura que possa eventualmente envolver a necessidade de auxílio. Por isso, tem prioridade sobre todas as outras comunicações, menos sobre o tráfego de socorro.
Isso significa que, ao declarar “pan-pan”, a tripulação informa que há um problema que precisa ser resolvido, mas que não coloca a aeronave em perigo iminente.
Diferença entre “pan-pan” e “mayday”
É importante mencionar que existem diferentes níveis de emergência na aviação, cada um com seu o respectivo protocolo de comunicação. O sinal de socorro “mayday”, por exemplo, é utilizado para indicar que uma aeronave em movimento está em perigo iminente e solicita auxílio imediato. Assim, este sinal tem prioridade sobre todas as outras comunicações.
Por outro lado, o “pan-pan” indica uma situação que, embora séria, não representa uma ameaça imediata à segurança da aeronave ou de seus ocupantes. Vale mencionar que ambos os sinais são fundamentais para garantir a segurança na aviação, permitindo que a tripulação comunique de forma eficaz o nível de urgência da situação enfrentada.
Em nota, a Azul informou que a segurança é prioridade em suas operações e que o ocorrido foi tratado conforme os protocolos de segurança exigidos. A empresa também lamentou os eventuais transtornos causados aos passageiros presentes na aeronave.
Além disso, a Aena, empresa responsável pela administração do Aeroporto Internacional do Recife, confirmou que o pouso aconteceu sem problemas e que o desembarque foi realizado normalmente.
Outro detalhe importante é que o Centro de Operações de Emergência (COE) foi imediatamente acionado, garantindo uma resposta rápida e eficiente à situação. O que demonstra a eficácia dos protocolos de segurança e a importância de termos como “pan-pan” na comunicação de situações de urgência na aviação.