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Brasileiros ainda usam cheque? Dados revelam se ainda existe

Por Leticia Florenço
29/01/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Cheque - Foto: (Imagem/Reprodução)

Cheque - Foto: (Imagem/Reprodução)

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Nos últimos 30 anos, o uso de cheques no Brasil sofreu uma queda drástica. Em 1995, o número de cheques compensados atingia 3,3 bilhões, mas em 2024 esse número caiu para apenas 137,6 milhões.

Embora a utilização desse meio de pagamento tenha diminuído consideravelmente, ele ainda possui espaço em algumas transações específicas. Para entender o cenário atual e o futuro do cheque no Brasil, é necessário analisar os principais fatores que explicam sua resistência, as mudanças impulsionadas pela digitalização e as perspectivas para os próximos anos.

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Principais razões para a sobrevivência dos cheques

Apesar da crescente digitalização dos serviços bancários, o cheque continua sendo usado em algumas situações por diversas razões. Embora a tendência geral seja a diminuição do seu uso, especialistas destacam alguns fatores que explicam sua persistência:

  1. Resistência aos meios digitais: Uma parte da população, especialmente a mais velha, ainda encontra dificuldades em se adaptar às novas tecnologias. A falta de familiaridade com plataformas digitais e a desconfiança quanto à segurança de transações online são obstáculos importantes que mantêm o cheque como uma alternativa segura.
  2. Limitações de conectividade: Em regiões do Brasil onde o acesso à internet ainda é precário, o cheque se mantém como uma forma viável de pagamento. Sem a conectividade necessária para realizar transações digitais, o cheque continua sendo uma opção para quem vive em localidades mais remotas.
  3. Utilização como caução: Outra razão pela qual o cheque ainda é comum é seu uso como garantia em transações comerciais. No caso de contratos ou compras parceladas, o cheque serve como uma forma de caução, assegurando que o pagamento será realizado.
  4. Preferência de comércios específicos: Alguns estabelecimentos, especialmente os de pequeno porte, ainda preferem aceitar cheques ao invés de adotar maquininhas de cartões ou serviços de transferências digitais. Para esses comerciantes, os custos de manter maquinário e sistemas de pagamento online podem ser elevados, o que faz do cheque uma opção mais atraente.

O tíquete médio mais alto

Embora o número de cheques tenha caído, o valor médio das transações realizadas com esse meio de pagamento tem mostrado um aumento. Em 2024, o tíquete médio de um cheque foi de R$ 3.800,87, superando o valor de 2023 (R$ 3.617,60).

Esse aumento sugere que, apesar da diminuição no número de cheques usados, o cheque continua sendo uma opção para transações de maior valor, enquanto os pagamentos do dia a dia, como em supermercados ou pequenos serviços, foram substituídos pelo Pix e outros meios digitais.

Esse fenômeno reflete uma adaptação do cheque a nichos de mercado específicos, onde ele ainda é útil. No entanto, a tendência é que esse uso se torne ainda mais restrito, à medida que as soluções digitais continuam a se expandir e se tornam mais acessíveis.

O impacto do Pix e de outros meios digitais

O grande responsável pela queda do uso dos cheques no Brasil foi a popularização do Pix. Lançado em 2020 pelo Banco Central, o Pix rapidamente se consolidou como o principal meio de pagamento no país. A sua facilidade, a isenção de tarifas para pessoas físicas e a possibilidade de realizar transferências 24 horas por dia tornaram o Pix uma opção imbatível.

Em 2024, ele se tornou o meio de pagamento mais utilizado, ultrapassando até mesmo os cheques, além de competir com outros métodos tradicionais como boletos e transferências TED.

Além do Pix, outras formas de pagamento digital, como carteiras digitais, cartões de crédito e débito, e os pagamentos por aproximação (contactless), também têm conquistado os brasileiros. Esses métodos são rápidos, convenientes e seguros, o que os torna cada vez mais populares. Essa mudança no comportamento do consumidor demonstra uma tendência crescente de abandono dos meios tradicionais em favor de soluções mais rápidas e eficientes.

Embora os dados mostrem uma queda acentuada no uso de cheques, a extinção completa desse meio de pagamento ainda não é uma realidade imediata. Especialistas acreditam que, no curto prazo, o cheque ainda será utilizado em nichos específicos, especialmente para transações de maior valor ou em localidades com acesso limitado à internet.

No entanto, o futuro do cheque parece cada vez mais incerto, com a digitalização dos serviços bancários e o aumento da confiança nas novas tecnologias reduzindo sua relevância.

O Banco Central e outras instituições financeiras têm investido em campanhas de educação financeira e inclusão digital para reduzir as barreiras que impedem parte da população de utilizar os meios digitais. Isso deve acelerar a transição para formas de pagamento mais modernas, e, à medida que a digitalização continuar a se expandir, é provável que o uso de cheques diminua ainda mais.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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