Desde esta segunda-feira (27), os aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS começaram a receber os valores atualizados de seus benefícios. Os que recebem mais de um salário mínimo terão um reajuste de 4,77%, enquanto aqueles que ganham o valor do piso nacional terão um aumento de 7,5%.
Conforme a legislação vigente, os benefícios do INSS são atualizados com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Isso resultou no aumento do teto dos benefícios da Previdência Social, que passou de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41. Além disso, o salário mínimo foi reajustado de R$ 1.412 para R$ 1.518 em 2025.
Atualmente, 12,2 milhões de beneficiários recebem valores superiores ao salário mínimo, sendo que 10,6 mil recebem o teto máximo da Previdência. Cerca de 70% dos aposentados e pensionistas, o que equivale a 40,7 milhões de pessoas, recebem o valor do salário mínimo, de acordo com o INSS.
Pagamentos do INSS
Para verificar a data do pagamento, basta consultar o número final do cartão de benefício, ignorando o último dígito verificador. Os pagamentos serão realizados conforme o cronograma habitual para os beneficiários que já recebem os valores regularmente.
Benefícios até um salário mínimo:
- Final 1: 27 de janeiro – pago
- Final 2: 28 de janeiro
- Final 3: 29 de janeiro
- Final 4: 30 de janeiro
- Final 5: 31 de janeiro
- Final 6: 3 de fevereiro
- Final 7: 4 de fevereiro
- Final 8: 5 de fevereiro
- Final 9: 6 de fevereiro
- Final 0: 7 de fevereiro
Benefícios acima de um salário mínimo:
- Finais 1 e 6: 3 de fevereiro
- Finais 2 e 7: 4 de fevereiro
- Finais 3 e 8: 5 de fevereiro
- Finais 4 e 9: 6 de fevereiro
- Finais 5 e 0: 7 de fevereiro
Outros reajustes
O reajuste também afetará a tabela de contribuições do INSS, que define as alíquotas e as faixas de dedução para trabalhadores da iniciativa privada e de empresas públicas. Com a atualização, a alíquota de 7,5% será aplicada para quem ganha até R$ 1.518, sem deduções.
Para rendimentos entre R$ 1.518,01 e R$ 2.793,88, a alíquota será de 9%, com uma dedução de R$ 22,77. Para salários variando entre R$ 2.793,89 e R$ 4.190,83, a alíquota será de 12%, com dedução de R$ 106,59. Já para rendimentos entre R$ 4.190,84 e R$ 8.157,41, a alíquota será de 14%, com dedução de R$ 190,40.