Donald J. Trump tomou posse da presidência dos Estados Unidos na última segunda-feira (20) e um de seus primeiros anúncios foi a saída dos Estados Unidos da OMS (Organização Mundial da Saúde). Mas vale lembrar que essa não é a primeira vez que Trump se retira da agência de saúde pública das Nações Unidas (ONU).
Trump saiu formalmente da OMS pela primeira vez em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19. Durante o governo de Joe Biden, os EUA reverteu a medida. Entretanto, com o retorno de Trump à Casa Branca, os EUA se veem mais uma vez fora da OMS. A justificativa de Trump é que a organização continua exigindo pagamentos onerosos aos EUA.
O que significa a saída dos EUA da OMS
De acordo com especialistas, o maior impacto dessa saída deve ocorrer no financiamento de programas da organização. Atualmente, os EUA colabora com US$ 550 milhões, cerca de R$ 3,3 bilhões anuais à OMS.
Esse corte também deve impactar em países emergentes, uma vez que com o corte de verba, os EUA também corta os centros de controle e prevenção de doenças que estão espalhados pelos EUA. Essa medida deve prejudicar, principalmente, o desenvolvimento de pesquisas científicas.
Vale mencionar que a OMS é tão importante que mesmo países que não fazem parte da ONU estão associadas à organização. Entretanto, com a saída dos EUA, outros países podem se sentir estimulados a saírem também, gerando um efeito dominó.
O que a OMS diz sobre a retirada de Trump da organização
Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, afirmou, nesta terça-feira (21), que lamenta a decisão de Trump e que espera que o líder americano mude de ideia.
O porta-voz afirmou que espera que haja um diálogo construtivo para beneficiar todos os envolvidos, sejam eles norte-americanos, sejam eles qualquer pessoas ao redor do mundo.