Em janeiro de 2025, intensas chuvas têm afetado várias regiões do Brasil, incluindo Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, da Zona de Convergência Intertropical e do ar quente e úmido. A circulação de ventos e frentes frias também contribuem para grandes volumes de chuva, que podem superar 100 mm em 24 horas.
O país enfrenta condições adversas, com chuvas intensas e tempestades previstas, conforme alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). No dia 16 de janeiro, temporais atingiram 4.723 municípios, com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde o clima foi mais severo.
Alertas de chuva
O INMET também emitiu um alerta para tempestades que, nesta sexta-feira, 17 de janeiro, deverão atingir 4.544 municípios em diversas regiões do Brasil, como Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. As previsões indicam chuvas de 20 a 30 mm/h, acompanhadas de ventos que podem alcançar até 60 km/h. Apesar do baixo risco de alagamentos, é fundamental que a população esteja atenta aos ventos fortes e ao potencial de queda de árvores.
Uma segunda onda de alerta, com classificação de “perigo”, foi emitida para regiões como o Oeste da Bahia, o Centro-Norte do Piauí, o Norte de Minas e o Triângulo Mineiro. Nessas áreas, as chuvas podem ser ainda mais fortes, com precipitações de 30 a 60 mm/h, ou até 100 mm/dia. Os ventos podem chegar a até 100 km/h, o que eleva o risco de quedas de energia, alagamentos e danos à infraestrutura local.
Tempestades de janeiro
Durante a primeira quinzena de janeiro, municípios de dez estados registraram volumes de chuva superiores a 100 mm em apenas 24 horas. Com o verão iniciando, o fenômeno La Niña contribui para a formação de corredores de umidade entre o Norte e o Sudeste, o que aumenta a frequência de tempestades. Essas precipitações costumam ocorrer de forma rápida, resultando em acúmulos elevados em curto espaço de tempo.
O efeito da chuva difere entre as áreas urbanas e rurais. Nas regiões rurais, a maior parte da água é absorvida pelo solo, podendo prejudicar as plantações. Por outro lado, nas áreas urbanas, a falta de permeabilidade do solo e o entupimento dos bueiros impedem a drenagem adequada, o que resulta em alagamentos e enxurradas, causando inconvenientes para os moradores.