O Governo Federal confirmou o aumento do salário mínimo de 2025 que passará para R$1.518,00. Com o aumento do valor de bens e serviços, o aumento de R$106,00 em relação ao salário de 2024 pode não parecer tão gratificante assim, entretanto representa um aumento real em relação a inflação.
Vale lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a sua campanha política de 2022, prometeu aumentar o salário mínimo acima da inflação, algo que não vinha acontecendo no governo anterior. Desde que assumiu, o governo vem se esforçando para manter o aumento do salário acima do aumento da inflação.
O que significa aumentar o salário mínimo acima da inflação?
A inflação é um fenômeno que aumenta, de forma generalizada e contínua, o preço de bens e serviços. Quando isso acontece, o poder de compra diminui e o custo de vida aumenta. A moeda fica desvalorizada, afetando o setor de importação, que passa a exportar muito mais do que importa. Dessa forma, o mercado interno passa a disputar o que sobrou, aumentando mais ainda o preço dos bens e serviços.
Com o aumento do salário mínimo acima da inflação, o objetivo é garantir o poder de compra do trabalhar o reduzir o custo de vida. Isso valoriza a moeda, melhora o setor de importação e equilibra o mercado interno.
Poder de compra em 2025
O desemprego diminuiu em 2024 diminuiu consideravelmente, chegando a 6,1% no terceiro trimestre. Já a prévia para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 é um aumento acumulado de 3,4% ao ano. Apesar desses números e do aumento real, especialistas apontam para uma estagnação do poder de compra até 2026.
Com o influência do dólar na economia, sempre que a moeda americana valoriza, o real desvaloriza. Por isso, com o aumento do dólar nos últimos meses, o valor dos bens de consumo e serviços também estão aumentando, tornando a vida do brasileiro mais cara. Por isso, mesmo com o aumento do salário, é esperado que o poder de compra continue estagnado.
Lembre-se que estagnado não é queda do poder de compra. É esperado que os brasileiros continuem consumindo, principalmente em dadas comemorativas, como carnaval e páscoa nos próximos meses. Entretanto, o consumo terá ressalvas. Ou seja, não é esperado que os brasileiros comprem mais que o comum fora desses períodos.