O fim do mundo é um tema que atravessa culturas, religiões e épocas. Por mais improvável que pareça, a ideia de um colapso final da civilização sempre despertou fascínio e temor.
A forma como esse fim se daria varia bastante — dependendo da fé, do contexto histórico ou da imaginação de quem o anuncia. Apesar de não haver qualquer confirmação científica sobre uma data exata para o fim da humanidade, profecias sobre esse momento continuam a circular, especialmente nas redes sociais.
Uma das mais comentadas atualmente aponta para o ano de 2026 como possível marco de uma grande crise global. E não é a única. Reunimos algumas das previsões e teorias mais conhecidas que, ao longo dos séculos, colocaram milhões em estado de alerta.
Profecias do fim do mundo que assustam milhões de pessoas ao redor do planeta
Entre as especulações recentes sobre o fim do mundo, um estudo feito em 1960 pelo físico Heinz von Foerster atraiu atenção ao apontar que, em 2026, o crescimento populacional descontrolado poderia ultrapassar os limites da sustentabilidade do planeta.
A proposta não prevê um apocalipse imediato, mas sim um colapso causado pela escassez de recursos — o que acende um sinal de alerta sobre os impactos do consumo e da degradação ambiental.
Avançando no tempo, um temor ganhou força com a ativação do Grande Colisor de Hádrons em 2008. Espalhou-se a ideia de que a máquina poderia criar buracos negros microscópicos capazes de destruir a Terra.
Apesar da histeria nas redes sociais, cientistas da Nasa e do próprio projeto desmentiram a possibilidade de qualquer catástrofe.
Muito antes disso, em 1910, o cometa Halley cruzou o céu deixando um rastro de medo. A descoberta de que sua cauda continha cianeto, um gás tóxico, fez muitos acreditarem que a atmosfera da Terra seria contaminada. Nenhum evento adverso ocorreu.
Ovos de galinha e bug do milênio já apontaram para o fim do mundo
Outro episódio curioso veio em 1806, quando, na Inglaterra, surgiu o boato de que uma galinha estaria botando ovos com a frase “Cristo está chegando”. Era uma farsa articulada por Mary Bateman, mas foi suficiente para gerar pânico local.
Também é impossível esquecer o famoso “bug do milênio”, em 1999. A falha esperada nos sistemas computacionais pela virada do ano assustou governos e empresas, que temiam apagões e falhas generalizadas. Felizmente, as medidas preventivas evitaram qualquer caos.
Ainda hoje, muitas dessas teorias ressurgem online, reforçando que, apesar de improváveis, previsões sobre o fim do mundo seguem alimentando o imaginário popular.