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Mulher revela ter participado de seita de yoga sem perceber

Por Leticia Florenço
07/06/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Yoga - Reprodução/iStock

Yoga - Reprodução/iStock

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Durante anos, Marina (nome fictício) acreditava que fazia parte de um grupo espiritual elevado, centrado em práticas de yoga, autoconhecimento e expansão da consciência.

No entanto, sua trajetória dentro do que acreditava ser uma comunidade de bem-estar acabou revelando uma realidade muito mais sombria, a de uma seita moderna, onde os limites entre fé, controle e abuso eram perigosamente tênues.

Yoga, meditação e conexão interior

Marina entrou no grupo por meio de aulas online de yoga que prometiam transformar o corpo e a alma. Os primeiros encontros eram leves, cheios de mantras, conversas sobre energia e sessões de respiração consciente.

Mas o que parecia espiritualidade, aos poucos, ganhou contornos rígidos e opressivos.

Símbolo no peito

Com o tempo, os membros do grupo passaram a utilizar um símbolo específico no peito, como forma de demonstrar o nível de evolução espiritual alcançado. Havia diferentes graus, e cada símbolo indicava que a pessoa havia passado por rituais específicos.

Relacionamento aberto

Dentro da comunidade, os líderes pregavam que o amor livre e o relacionamento aberto eram os únicos caminhos verdadeiros para a libertação do ego. Só havia um detalhe: esse “relacionamento aberto” era, na prática, uma via de mão única.

Controle virtual

Outro aspecto sombrio era o controle sobre as redes sociais. Marina e outros membros recebiam orientações específicas sobre o que podiam ou não postar. Textos, fotos, até curtidas eram monitoradas.

Coreografias seminuas

Um dos momentos mais difíceis para Marina foi quando chegou o convite para passar para um “novo grau de consciência”. Para isso, ela deveria apresentar uma coreografia de yoga seminua.

O caso de Marina expõe um alerta necessário: nem tudo que parece espiritual é, de fato, saudável. A linha entre um grupo de apoio e uma seita pode ser tênue, e muitas vezes, só se percebe quando já é tarde demais.

Por isso, é essencial manter a autonomia crítica, questionar práticas que causam desconforto e lembrar sempre: a verdadeira evolução espiritual nunca exige submissão cega.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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