Com mais de quatro mil vagas disponíveis, os concursos voltados à Segurança Pública seguem entre os mais procurados por quem almeja estabilidade no funcionalismo. A variedade de editais, no entanto, pode deixar candidatos inseguros sobre como organizar os estudos para múltiplas seleções simultaneamente.
Apesar desse desafio, há um ponto positivo: grande parte das provas teóricas exige conteúdos semelhantes, o que possibilita uma preparação conjunta e otimizada. Mesmo assim, é essencial não perder de vista uma etapa que costuma ser decisiva nos certames da área — o Teste de Aptidão Física (TAF).
Teste de Aptidão nos concursos
O Teste de Aptidão Física (TAF) é uma etapa obrigatória em concursos para funções como agente, delegado, investigador, escrivão e guarda civil municipal — inclusive para pessoas com deficiência, conforme a legislação aplicável.
Embora não exija habilidades técnicas avançadas, o TAF representa um dos principais obstáculos para os candidatos, especialmente para aqueles que iniciam a preparação em condição física inadequada. Em seleções recentes, como a da Polícia Penal do Rio de Janeiro, o índice de reprovação nessa fase chegou a 40%.
Como evitar a reprovação?
Para aumentar as chances de aprovação e superar essa etapa com segurança, é fundamental se preparar com antecedência e de forma consistente:
- Iniciar os treinos físicos desde o começo da preparação teórica, mesmo antes da publicação do edital;
- Usar os critérios do edital anterior como base para antecipar as exigências da nova seleção;
- Montar um cronograma de treinos estruturado, com evolução gradual, respeitando o condicionamento do candidato;
- Combinar exercícios de força e resistência física, como barra fixa e abdominal, com atividades aeróbicas, como a corrida de 12 minutos — testes entre os mais comuns;
- Evitar lesões e melhorar o desempenho geral por meio de treinos regulares e progressivos;
- Ajustar o foco após a publicação do novo edital, priorizando os testes específicos exigidos naquela seleção.