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Governo brasileiro reage com firmeza após declaração de Trump

Por Leticia Florenço
26/05/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Presidente Lula - Reprodução

Presidente Lula - Reprodução

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Nos últimos dias, a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos passou por um momento de tensão devido a declarações do governo Trump, que provocaram uma reação firme do presidente Lula e do Itamaraty.

A ameaça de sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, exposta pelo secretário de Estado americano Marco Rubio, foi o estopim para um posicionamento estratégico do governo brasileiro.

Contexto da ameaça norte-americana

Na quarta-feira, 21 de maio, durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que há uma “grande possibilidade” de aplicação de sanções contra Alexandre de Moraes.

Essa declaração veio em um momento em que o governo Trump, ainda em transição, demonstra uma postura crítica em relação a figuras políticas ligadas ao governo Lula, gerando um ambiente delicado na política internacional.

Reação do governo Lula

O presidente Lula prontamente orientou o Itamaraty a reagir com firmeza, porém com discrição e cautela, evitando confrontos públicos que possam escalar a crise. A ordem foi transmitida diretamente a Alexandre de Moraes por ministros do governo, que garantiram o respaldo e a confiança do Executivo ao magistrado.

Lula enfatiza a defesa da soberania nacional e da independência do Judiciário, reafirmando o respeito às instituições brasileiras e a importância de preservar a estabilidade política interna.

A postura do Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores optou por não reagir publicamente, principalmente porque até o momento não há nenhuma ação prática por parte dos Estados Unidos.

A estratégia é manter os canais diplomáticos abertos e evitar notas oficiais que possam inflamar o conflito, conduta que reflete a tradição da diplomacia brasileira de priorizar o diálogo e a negociação em situações sensíveis.

Reações dentro do STF

Enquanto Alexandre de Moraes mantém-se tranquilo, consciente da estabilidade de sua posição vitalícia no tribunal, outros ministros do STF manifestaram indignação com as ameaças externas.

Contudo, todos seguem a orientação de não se pronunciar publicamente, evitando que o Judiciário se envolva em um embate político aberto. O silêncio oficial do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e do decano Gilmar Mendes evidencia a preocupação em preservar a autonomia institucional.

Pronunciamento da Advocacia-Geral da União (AGU)

A única manifestação pública veio do ministro da AGU, Jorge Messias, que ressaltou, sem citar diretamente os Estados Unidos, a importância da separação dos Poderes como pilar fundamental do Estado de Direito.

Em suas redes sociais, Messias destacou que a democracia depende da independência entre os Poderes e que o respeito à soberania e a reciprocidade são essenciais para a boa convivência entre países democráticos, reforçando assim a posição do governo brasileiro frente à ameaça.

Implicações políticas e diplomáticas

Este episódio revela as tensões entre soberania nacional e pressões externas, um desafio constante para a política internacional brasileira.

A movimentação também indica possíveis mudanças na relação Brasil-EUA, especialmente com a provável nomeação de um novo chefe da diplomacia americana alinhado à ala conservadora, que já demonstrou críticas ao governo Lula.

Para o Brasil, defender a soberania e a independência judicial com firmeza e diplomacia é reafirmar seu compromisso com a democracia e suas instituições.

O presidente Lula e seu governo demonstram prontidão para defender a soberania e a independência das instituições, ao mesmo tempo em que optam pela via diplomática para preservar as relações internacionais.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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