Um erro de embarque levou à interrupção temporária de um voo da Latam no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na última segunda-feira (19).
O comandante da aeronave, que se preparava para decolar rumo ao Rio de Janeiro, solicitou o retorno ao portão de embarque após ser informado de que um dos passageiros não pertencia àquele voo.
O incidente, embora rapidamente resolvido, levantou questionamentos sobre os protocolos de verificação de passageiros nos aeroportos brasileiros.
Piloto interrompe voo da Latam ao descobrir erro no embarque
O caso aconteceu durante o processo de taxiamento, já com a aeronave em deslocamento para a pista de decolagem.
O comandante foi surpreendido com a informação, repassada por um comissário de bordo, de que havia um passageiro a bordo cujo bilhete correspondia a um voo diferente.
O piloto prontamente comunicou a torre de controle, solicitando um tempo para avaliar a situação. Diante da urgência, o controlador autorizou um minuto para tomada de decisão: prosseguir com a decolagem ou retornar à área de embarque.
Pouco mais de um minuto depois, o comandante optou pela segunda alternativa. Ao explicar a razão do retorno, informou à torre que havia uma pessoa embarcada por engano.
O diálogo foi captado e divulgado por um canal especializado em monitoramento de operações aéreas, trazendo à tona o episódio incomum.
A decisão do piloto foi tomada com base em critérios de segurança, e a aeronave acabou decolando mais tarde, sem comprometer sua chegada ao destino, o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
O que dizem Latam e aeroporto sobre o voo interrompido
Em nota, a Latam confirmou que o voo LA3940 precisou retornar momentaneamente à posição de embarque durante o taxiamento, mas ressaltou que o trajeto foi concluído com segurança e dentro de um intervalo considerado aceitável.
A concessionária Aena, responsável pela administração do terminal de Congonhas, também afirmou que não houve impactos nas operações do aeroporto devido ao ocorrido.
Entretanto, nem a companhia aérea nem a administradora do aeroporto detalharam como o passageiro conseguiu embarcar no voo errado ou qual seria o seu destino original. Tampouco informaram se ele foi reacomodado em outro voo para seguir viagem corretamente.
O episódio, apesar de resolvido sem maiores transtornos, evidencia a importância da checagem rigorosa dos dados de embarque e reforça os desafios logísticos enfrentados diariamente na aviação comercial.