O mercado de tecnologia no Brasil vive uma expansão acelerada, com oportunidades que vão muito além da programação. Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revela que as ocupações ligadas à área quase dobraram entre 2012 e 2022 — um salto de 95% no número de empregos formais.
Para quem tem interesse por tecnologia, mas não deseja programar, o mercado oferece uma gama de funções estratégicas e criativas. A diversidade de perfis profissionais buscados pelas empresas é ampla — contemplando desde analistas de dados e especialistas em marketing digital até designers de experiência do usuário e gestores de produto.
Tecnologia sem programação
- Product Owner (PO) / Gestor de Produto: Atua como ponte entre áreas técnicas e de negócio. Responsável por definir e priorizar funcionalidades de produtos digitais. Envolve estratégia, visão de mercado e metodologias ágeis. Não exige conhecimentos em programação.
- UX Designer / Pesquisador de Experiência do Usuário: Foca em tornar a interação com produtos digitais mais intuitiva e acessível. Combina elementos de design, psicologia e tecnologia. Ferramentas como Figma e Hotjar são mais utilizadas que linguagens de código.
- Especialista em Marketing Digital: Trabalha com SEO, tráfego pago, campanhas e redes sociais. Utiliza tecnologia para planejar estratégias e analisar desempenho. Comunicação e análise de dados são mais importantes que programação.
- Analista de Dados (com ferramentas no-code): Usa plataformas como Power BI, Tableau e Excel avançado para gerar insights. Auxilia empresas na tomada de decisões baseada em dados. Ideal para quem tem raciocínio lógico, sem exigir escrita de código.
Por fim, funções voltadas ao relacionamento com o cliente, como suporte técnico e customer success, são fundamentais em empresas de tecnologia. Esses profissionais garantem o bom uso dos produtos e a satisfação do consumidor, sendo valorizados especialmente em startups e empresas SaaS.