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Procedimento muito feito no Brasil é totalmente proibido por lei

Por Leticia Florenço
11/01/2025
Em Geral, Colunas
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Procedimento artificial proibido - Foto: (Imagem/Reprodução)

Procedimento artificial proibido - Foto: (Imagem/Reprodução)

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A prática de usar câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta (UV) tem sido um procedimento estético comum em muitos salões e clínicas do Brasil, mas, como alertado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essa prática é totalmente proibida por lei.

Em uma nota divulgada em janeiro de 2025, a Anvisa reforçou o caráter perigoso e cancerígeno dessa prática, que ainda encontra resquícios de limitações em algumas partes do país, mesmo com a proibição estabelecida desde 2009.

A proibição legal das câmaras de bronzeamento artificial no Brasil

A proibição do uso de câmaras de bronzeamento artificial foi estabelecida pela Resolução RDC n. 56, de 2009, da Anvisa. Essa resolução vetou tanto o uso quanto à comercialização de equipamentos de bronzeamento artificial que utilizam lâmpadas UV para fins estéticos.

A principal razão por trás dessa orientação é o risco elevado de câncer de pele e outras complicações graves para a saúde humana, que podem ser causadas pela exposição aos raios ultravioleta (UV) emitidos pelas lâmpadas. A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica a radiação UV como um agente cancerígeno comprovado.

A Anvisa alerta que os danos provocados pela exposição aos raios UV não são visíveis imediatamente, o que pode levar a uma falsa sensação de segurança. No entanto, uma exposição prolongada e repetida ao bronzeamento artificial pode levar ao surgimento de células cancerosas na pele, com sérias consequências para a saúde do indivíduo a médio e longo prazo.

Riscos à saúde causados ​​pelo bronzeamento artificial

Os riscos associados ao uso de câmaras de bronzeamento artificial vão muito além do simples escurecimento da pele. De acordo com a Anvisa, entre os problemas mais comuns causados ​​pela exposição excessiva aos raios UV, destacam-se:

  • Queimaduras solares : As queimaduras podem ser intensas e causar danos permanentes à pele, deixando cicatrizes e aumentando a vulnerabilidade a doenças mais graves.
  • Câncer de pele : A radiação UV é uma das principais causas do câncer de pele, especialmente o melanoma, que é o tipo mais agressivo e fatal. O uso de câmaras de bronzeamento aumenta em até 75% o risco de desenvolvimento desse câncer, conforme estudos científicos.
  • Envelhecimento precoce : O uso constante de câmaras de bronzeamento acelera o envelhecimento da pele, causando o surgimento de rugas, manchas e flacidez.
  • Lesões nos olhos : A radiação UV também pode causar danos aos olhos, resultando em condições como catarata e outras doenças oculares.

Tentativas de contornar a proibição e a reação da Anvisa

Apesar de a legislação brasileira proibir o uso de câmaras de bronzeamento artificial, a Anvisa tem recebido um movimento crescente de projetos de lei em algumas regiões do país que tentam flexibilizar essa exclusão. Tais iniciativas, geralmente promovidas por interesses comerciais e empresariais do setor de estética, visam autorizar o uso de câmaras de bronzeamento, principalmente em estados e municípios que buscam atrair turistas ou consumidores para clínicas de estética.

A Anvisa tem se posicionado de forma firme contra essas iniciativas, denunciando-as como tentativas irregulares de contornar a legislação vigente. Em seu comunicado, a agência destacou que tais ações violam a Resolução RDC n. 56/2009 e pode colocar em risco a saúde pública, incentivando a propagação de práticas perigosas para a população.

A agência informou que tomará todas as medidas legais permitidas para barrar projetos de lei estaduais e municipais que promovam o uso dessas câmaras, reforçando que a saúde da população deve ser priorizada em qualquer circunstância.

Desafios no combate ao uso ilegal das câmaras de bronzeamento

Embora a Anvisa tenha sido firme em sua posição contra o uso de câmaras de bronzeamento artificial, o problema persiste, especialmente em áreas onde o controle e a fiscalização são mais difíceis. A separação não impede que algumas clínicas e salões continuem oferecendo esses serviços ilegalmente, expondo os clientes aos riscos considerados.

Além disso, a falta de conhecimento por parte dos consumidores e a pressão econômica dos setores específicos na comercialização desses serviços também dificultam a erradicação da prática.

Importância da educação e conscientização

Uma das principais frentes de combate à utilização de câmaras de bronzeamento artificial é a educação e conscientização da população sobre os riscos envolvidos. A Anvisa, juntamente com outras entidades de saúde pública, deve continuar promovendo campanhas de esclarecimento sobre os perigos da exposição aos raios UV e a importância da proteção da pele contra os danos causados ​​pela radiação.

É essencial que a sociedade compreenda que a busca por um bronzeado saudável não deve comprometer a saúde da pele e que existam métodos seguros para cuidar da aparência sem expor o corpo a riscos fatais.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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