Mais Tendências - Tribuna de Minas
  • Cidade
  • Contato
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Empregos
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Colunas

Forbes emite alerta para aplicativos de celular

Por Leticia Florenço
17/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
0
Aplicativos - Reprodução/iStock

Aplicativos - Reprodução/iStock

Share on FacebookShare on Twitter

Uma nova e grave ameaça à segurança dos usuários Android foi revelada em um relatório recente divulgado pela Forbes, baseado em investigações da Integral Ad Science.

Segundo a análise, cerca de 2,5 milhões de instalações mensais envolvem aplicativos perigosos que comprometem diretamente os dispositivos. A ameaça é descrita como extremamente sofisticada, camuflada por estratégias que dificultam sua identificação, mesmo por usuários atentos.

Você também pode gostar:

Seu camarão vai ficar delicioso seguindo estas dicas - Foto: MPA/Divulgação

Seu camarão vai ficar delicioso seguindo estas dicas

17/05/2025
Essa doença é muito confundida com Alzheimer - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Novo exame nacional identifica Alzheimer de forma precoce e eficaz

17/05/2025
Chás que auxiliam no processo de reduzir o açúcar no sangue - Foto: Reproduçã/Freepik.com

Chás que auxiliam no processo de reduzir o açúcar no sangue

17/05/2025
Consulta de quem está na lista de brasileiros com multas não notificadas - Foto: Marcello Casal jr/Reprodução Agência Brasil

Consulta de quem está na lista de brasileiros com multas não notificadas

17/05/2025

Surgimento do “Caleidoscópio”

Batizada como “Caleidoscópio”, essa nova operação de fraude é uma evolução direta dos ataques anteriormente conhecidos como “Vapor” e “Konfety”. A mudança de nome reflete o comportamento camaleônico dos malwares envolvidos, que se transformam constantemente para escapar de detecção.

O ataque é especialmente perigoso porque os aplicativos inicialmente parecem legítimos e inofensivos na Play Store, mas são modificados posteriormente e distribuídos por canais paralelos, como lojas de aplicativos de terceiros e links via redes sociais.

Como os usuários são enganados

O método de ataque é engenhoso. O usuário acredita estar baixando um aplicativo confiável, muitas vezes promovido por anúncios ou conteúdos patrocinados, mas, na verdade, está acessando uma réplica maliciosa.

Essa réplica, embora visualmente idêntica, possui código nocivo embutido. Uma vez instalada, a aplicação passa a exibir anúncios fora de contexto, geralmente em tela cheia e sem interação do usuário, violando o funcionamento normal do dispositivo e consumindo seus recursos.

Fraude publicitária e o lucro invisível dos criminosos

O objetivo central da ameaça é financeiro. Os invasores criam uma rede de fraude publicitária sofisticada, onde anúncios pagos são exibidos em dispositivos comprometidos, gerando receitas para os criminosos sem que os anunciantes saibam que estão sendo explorados.

Isso é possível porque os aplicativos maliciosos utilizam o ID de apps legítimos, mascarando sua origem real. O resultado é um volume imenso de impressões falsas, convertidas em lucro, enquanto o usuário sofre com um desempenho degradado do celular.

Atualizações maliciosas e SDKs invisíveis

Outra camada da ameaça envolve os SDKs, kits de desenvolvimento de software, que, uma vez atualizados de forma maliciosa, são incluídos retroativamente em aplicativos que já estavam instalados nos dispositivos.

Isso dificulta ainda mais a identificação do comportamento perigoso, pois os códigos danosos não estavam presentes na versão inicial do aplicativo. Essa técnica permite que aplicativos antes confiáveis se tornem, de um momento para o outro, veículos de ataque.

A resposta do Google e os limites do sistema Play Protect

O Google reagiu ao identificar essas ameaças, removendo diversos aplicativos da Play Store e fortalecendo os mecanismos do Play Protect. Contudo, especialistas alertam que essa medida é apenas parte da solução.

Como a maior parte das instalações perigosas acontece fora da loja oficial, por meio do chamado sideload, os sistemas de proteção do Google se tornam menos eficazes.

A empresa reconhece que esse é um problema estrutural da indústria de anúncios digitais, e que parte da responsabilidade está na rede de revendedores que não verificam a procedência do inventário entregue aos anunciantes.

O sideload como ponto crítico da vulnerabilidade

O sideload, prática comum entre usuários Android mais experientes, permite a instalação de aplicativos por fora da loja oficial. Apesar de oferecer liberdade ao usuário, também representa a maior brecha de segurança atualmente.

O Google tem restringido essa prática nas novas versões do Android, como o Android 15, enquanto fabricantes como a Samsung foram além, implementando bloqueios adicionais em suas interfaces. A mudança reflete uma tentativa de fechar as portas para esse tipo de ataque, ainda que alguns usuários vejam isso como uma perda de liberdade.

Como os usuários podem se proteger

Apesar da complexidade técnica envolvida na ameaça, os cuidados básicos continuam sendo a melhor defesa. Os usuários devem evitar o sideload sempre que possível, principalmente a partir de fontes desconhecidas.

É fundamental manter os aplicativos atualizados, evitar clicar em links desconhecidos e verificar as permissões concedidas aos apps instalados. Além disso, manter o Play Protect ativado e utilizar antivírus confiáveis pode ajudar a detectar atividades suspeitas com mais rapidez.

Também é importante estar atento a listas atualizadas de aplicativos maliciosos e removê-los imediatamente caso estejam no dispositivo.

O dilema entre segurança e liberdade

A ameaça “Caleidoscópio” reacende um antigo debate entre segurança e liberdade digital. Enquanto usuários exigem mais controle sobre seus dispositivos, as grandes empresas de tecnologia alertam para os riscos dessa autonomia, especialmente quando se trata do sideload.

A pressão regulatória, como a que ocorre na União Europeia e no Brasil, força empresas como a Apple a flexibilizar suas regras, mesmo contra sua política tradicional de segurança rigorosa.

Em 2025, ela precisa ser prioridade, tanto para desenvolvedores quanto para os próprios usuários. Informar-se, atualizar seus hábitos e repensar o uso de recursos como o sideload não é apenas prudente: é necessário para manter sua privacidade e seu dispositivo protegidos.

Ainda assim, os riscos se tornam evidentes quando operações como essa conseguem escapar dos filtros e impactar milhões de dispositivos ao redor do mundo.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

Próximo post
Receita italiana de creme de limão deixa todos com água na boca - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Receita italiana de creme de limão deixa todos com água na boca

Confira!

Seu camarão vai ficar delicioso seguindo estas dicas - Foto: MPA/Divulgação

Seu camarão vai ficar delicioso seguindo estas dicas

17/05/2025
Essa doença é muito confundida com Alzheimer - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Novo exame nacional identifica Alzheimer de forma precoce e eficaz

17/05/2025
Chás que auxiliam no processo de reduzir o açúcar no sangue - Foto: Reproduçã/Freepik.com

Chás que auxiliam no processo de reduzir o açúcar no sangue

17/05/2025
  • Contato

Tribuna de Minas

Fechar Modal
BPC MUDA AS REGRAS
BPC MUDA AS REGRAS
Você pode ser bloqueado
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Tribuna de Minas