Um vendedor de frutas foi assassinado a tiros na tarde da última segunda-feira (12) em uma praça localizada no município de Lauro de Freitas, que integra a Região Metropolitana de Salvador.
A vítima, conhecida pelo apelido de “Colombiano”, foi atingida por diversos disparos em plena luz do dia, em um espaço público bastante frequentado.
O crime chamou atenção pela sua brutalidade e pela informação de que o homem já havia recebido ameaças anteriormente, mas ignorou.
Vendedor de frutas é encontrado morto após sofrer ameaças
O homicídio ocorreu na Praça Martiniano Maia, situada na Rua José Ernesto dos Santos, em Lauro de Freitas, onde o vendedor trabalhava.
Segundo informações iniciais levantadas pelas autoridades e confirmadas por testemunhas, o homem estava na praça quando foi surpreendido por um atirador que efetuou diversos disparos em sua direção. Colombiano não teve chance de reagir ou escapar.
Pessoas que presenciaram o ataque acionaram imediatamente a Polícia Militar da Bahia, por meio da 52ª Companhia Independente (CIPM), que chegou rapidamente ao local.
Ao encontrar a vítima ainda com sinais vitais, os policiais prestaram os primeiros socorros e o encaminharam com urgência para o Hospital Menandro de Farias. Apesar dos esforços, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.
A motivação do crime ainda está sendo apurada, mas há relatos de que o vendedor vinha sendo ameaçado nos dias anteriores ao ataque. Pessoas próximas teriam dito que ele não levou as ameaças a sério, acreditando que se tratava apenas de intimidação.
Morte de vendedor é mais um dos inúmeros casos de violência na Bahia
A 23ª Delegacia Territorial de Lauro de Freitas está à frente das investigações. Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram mobilizados para realizar exames no local e também o procedimento de necropsia, com o objetivo de reunir informações que ajudem a esclarecer a dinâmica e os motivos do crime.
O caso reacende o debate sobre a sensação de insegurança em áreas urbanas, com destaque para regiões da Bahia tomadas nos últimos anos pelas facções criminosas, e a vulnerabilidade de trabalhadores informais, que muitas vezes atuam expostos à violência sem qualquer tipo de proteção.
Até o momento, o autor dos disparos não foi identificado, e a polícia segue em busca de imagens de câmeras da região e novos depoimentos que possam levar ao esclarecimento do crime.