De acordo com informações do Ministério da Saúde, o consumo frequente de alimentos ultraprocessados está diretamente relacionado ao aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e enfermidades cardiovasculares.
Apesar disso, muitas comidas que parecem inofensivas continuam presentes nas rotinas alimentares de milhões de brasileiros, o que evidencia um problema de desinformação ou marketing enganoso.
Com a crescente popularização de dietas “fit” e soluções práticas para refeições rápidas, alimentos como barras de cereal, pães industrializados, sucos prontos e iogurtes aromatizados passaram a ser vistos como opções saudáveis.
Entretanto, quando analisados com atenção, esses produtos frequentemente revelam uma lista extensa de ingredientes artificiais, açúcares ocultos e aditivos químicos que comprometem a saúde ao longo do tempo.
Comidas que enganam
É importante mencionar que produtos processados e ultraprocessados, como salgadinhos de pacote, embutidos, refrigerantes, biscoitos recheados e macarrão instantâneo, são ricos em sal, açúcar, gorduras saturadas e conservantes.
Mesmo itens tidos como “naturais” ou “fitness” devem ser consumidos com cautela. Barras de cereal, por exemplo, podem conter xarope de glicose, gordura vegetal hidrogenada e aromatizantes artificiais.
Sucos de caixinha e iogurtes com sabor também figuram nessa lista. Isso porque, embora vendam a imagem de frescor e saúde, muitos desses produtos têm mais açúcar do que os refrigerantes tradicionais.
Vale mencionar que até alimentos considerados básicos, como pão de forma e margarina, podem ter conservantes e aditivos em excesso, segundo o Jornal da USP.
Outro detalhe importante é a forma como esses alimentos afetam o organismo. Além de serem pobres em nutrientes, podem provocar inflamações, aumentar o colesterol ruim e contribuir para a retenção de líquidos, hipertensão e doenças digestivas.
Fibras em excesso
Dessa forma, adotar uma alimentação saudável vai além de apenas excluir os ultraprocessados. A ingestão de fibras, por exemplo, é fundamental para o bom funcionamento do intestino, mas exige equilíbrio.
Segundo especialistas, a quantidade ideal gira entre 20 e 30 gramas por dia. Quando consumida em excesso, e sem a devida hidratação, a fibra pode provocar constipação, gases, inchaço e até bloqueios intestinais.
Sendo assim, o ideal é basear a dieta em alimentos naturais e minimamente processados, ricos em fibras, vitaminas e minerais, aliados a uma ingestão adequada de água.