O encolhimento dos corpos celestes é um processo natural, aceito por cientistas, causado pelo resfriamento gradual dos núcleos de planetas e luas. Originalmente quentes devido à sua formação e ao decaimento de elementos radioativos, os corpos celestes perdem calor com o tempo, fazendo com que seus materiais se contraiam.
Esse fenômeno afeta planetas e luas com estrutura sólida ou semissólida e calor interno suficiente para modificar sua estrutura. Planetas com grandes núcleos metálicos, como Mercúrio, são mais suscetíveis, pois os metais se contraem mais do que as rochas. A Lua também passa por esse processo.
Encolhimento da Terra
Embora a Terra também sofra o processo de encolhimento, ele ocorre de forma mais lenta devido a fatores que retardam o resfriamento. O núcleo sólido do planeta, predominantemente composto de ferro, resfria de maneira gradual, o que prolonga esse processo. Além disso, a atmosfera terrestre, espessa e capaz de reter gases e materiais espaciais, auxilia na diminuição da taxa de resfriamento.
Anualmente, a Terra recebe cerca de 40 mil toneladas de poeira e partículas do espaço, o que contribui para um pequeno ganho de massa. No entanto, esse acréscimo é ínfimo comparado à quantidade de massa que o planeta perde ao longo do tempo.
Dados e previsões
- A Terra perde cerca de 50 mil toneladas de massa por ano.
- A maior parte dessa perda ocorre na forma de gás hidrogênio que escapa para o espaço.
- Cientistas estimam que isso corresponde a uma perda de aproximadamente 95 mil toneladas de hidrogênio por ano.
- Essa quantidade é extremamente pequena em comparação com a massa total do planeta.
- A perda representa apenas 0,00000000000000001% da massa terrestre.
- Como resultado dessa perda, o raio da Terra diminui cerca de 0,1 milímetro por ano.
- A redução no raio da Terra é praticamente imperceptível.
De acordo com os dados coletados pelos cientistas da NASA, embora a Terra passe por esse processo de encolhimento e perda de massa, as mudanças em sua estrutura são mínimas. Para os seres humanos, esse fenômeno é praticamente irrelevante e não oferece riscos significativos para o futuro próximo.