Manter os pneus do carro com a pressão certa é uma prática simples, mas que muita gente ignora. O problema é que, quando esquecida, essa rotina pode afetar o desempenho do veículo, aumentar o consumo de combustível e comprometer a segurança na estrada. A dúvida é comum: qual é o momento certo para calibrar os pneus? A resposta envolve frequência e atenção aos detalhes.
Calibragem: quanto antes, melhor
O ideal é fazer a calibragem a cada duas semanas. No mínimo, uma vez por mês. Esse intervalo permite manter a pressão próxima ao recomendado e evita que os pneus fiquem murchos, o que compromete a dirigibilidade.
O carro responde melhor, gasta menos combustível e apresenta menos desgaste nos componentes mecânicos. E não custa lembrar: a calibragem deve ser feita sempre com os pneus frios, de preferência logo cedo ou após percursos curtos.
Economia de combustível começa pelos pneus
Quando os pneus estão abaixo da pressão indicada, a resistência ao rolamento aumenta. Isso obriga o motor a trabalhar mais, e a consumir mais combustível. Estudos já confirmaram que pneus descalibrados podem gerar um aumento considerável no gasto de gasolina ou etanol. Ajustar a pressão corretamente é uma forma rápida e barata de economizar.
Mais aderência e estabilidade na direção
Pneus com a pressão adequada têm maior contato com o solo. Isso se traduz em melhor tração, menor risco de derrapagens e mais controle em curvas ou pistas molhadas.Já quando há excesso ou falta de ar, a aderência diminui. E com ela, a segurança. O risco de aquaplanagem, por exemplo, é maior quando os pneus estão mal calibrados.
A calibragem correta também influencia no conforto dos ocupantes. Pneus muito murchos absorvem menos os impactos da pista e transmitem mais vibração para dentro do veículo. O resultado é uma viagem mais desconfortável.
Além disso, manter a pressão certa ajuda a preservar os pneus. Evita desgaste irregular e aumenta a vida útil da banda de rodagem. Também protege o sistema de suspensão, que sofre menos com impactos desnecessários.