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Brasileiros estão comemorando com novo salário mínimo

Por Leticia Florenço
08/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Dinheiro - Foto: (Imagem/Reprodução)

Dinheiro - Foto: (Imagem/Reprodução)

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O governo brasileiro acaba de anunciar um reajuste no salário mínimo para os próximos anos, com um aumento de 7,37% para 2026, elevando o valor para R$ 1.630,00. Esse reajuste será um grande alívio para muitos brasileiros, principalmente para aqueles que dependem do salário mínimo como principal fonte de renda.

Com isso, o governo promete não apenas um incremento no poder de compra, mas também um impacto direto nas finanças públicas, além de uma série de perspectivas econômicas que devem ser acompanhadas de perto.

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Aumento do salário mínimo

Em 2026, o novo salário mínimo proposto de R$ 1.630,00 representa um aumento importante frente ao valor atual de R$ 1.518,00. Este reajuste vem com uma projeção de inflação de 4,76%, o que garante que, ao final do ajuste, haverá um ganho real de 2,5%.

Esse aumento ainda enfrenta os desafios impostos pela alta inflação e pelos preços elevados de bens essenciais, mas certamente trará uma melhoria nas finanças das famílias de baixa renda.

O governo brasileiro, ao aplicar esse reajuste, busca não só melhorar as condições de vida das pessoas, mas também fortalecer a economia, garantindo que as classes mais baixas tenham mais poder de compra, o que pode impulsionar o consumo interno e a produção de bens e serviços.

Impacto nas finanças públicas: Um Desafio Fiscal

O aumento do salário mínimo, por mais positivo que seja para a população, traz consigo desafios fiscais. Muitos benefícios sociais estão diretamente ligados ao valor do salário mínimo, como aposentadorias, pensões e seguro-desemprego.

Cada aumento de R$ 1 no salário mínimo pode gerar um impacto de aproximadamente R$ 400 milhões nas despesas do governo. Por exemplo, a Previdência Social poderá ter despesas adicionais devido ao aumento das aposentadorias e pensões, o que coloca pressão sobre o orçamento público.

Porém, essas despesas podem ser compensadas, em parte, por um aumento na arrecadação tributária, pois o aumento do salário mínimo geralmente resulta em um incremento na base de contribuições previdenciárias.

O governo, portanto, precisa encontrar um equilíbrio entre o aumento do poder aquisitivo da população e a sustentabilidade fiscal do país.

Fórmula de correção e os limites do novo arcabouço fiscal

Uma das inovações que o governo adotou foi a retomada da fórmula de correção do salário mínimo em 2023. Ela leva em consideração dois fatores: o INPC acumulado até novembro do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

No entanto, o novo arcabouço fiscal, com o objetivo de controlar as despesas públicas, limita o crescimento real do salário mínimo a um intervalo entre 0,6% e 2,5%, mesmo em cenários econômicos mais robustos.

Isso significa que, embora a economia possa crescer de maneira mais acelerada em alguns anos, o aumento do salário mínimo não será proporcionalmente maior. Esse controle busca equilibrar o aumento do poder de compra com a responsabilidade fiscal, a fim de evitar déficits orçamentários ou o descontrole das finanças públicas.

Próximos anos

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) já traz algumas estimativas de aumentos do salário mínimo para os anos seguintes. Em 2027, o salário mínimo poderá chegar a R$ 1.724,00, seguido de R$ 1.823,00 em 2028, e R$ 1.925,00 em 2029. Esses valores são, ainda, preliminares, podendo ser ajustados dependendo da inflação e do crescimento econômico nos próximos anos.

Esses aumentos visam garantir que o salário mínimo continue crescendo acima da inflação, proporcionando ganhos reais para os trabalhadores que dependem dessa renda. Contudo, o governo também terá de monitorar as condições fiscais para garantir que esses aumentos não afetem negativamente as contas públicas.

Perspectiva econômica

Além do reajuste do salário mínimo, o governo brasileiro também projeta um superávit primário de R$ 34,3 bilhões em 2026, equivalente a 0,25% do PIB. Esse superávit tem como objetivo equilibrar as contas públicas e diminuir a dívida pública, que atualmente representa 78,5% do PIB.

Com a implementação de superávits primários sucessivos, o governo espera que a dívida pública comece a cair a partir de 2028, criando um ambiente mais favorável à economia e à estabilidade fiscal.

No entanto, o aumento da dívida pública nos próximos anos, especialmente até 2028, exige cuidados adicionais para garantir que o crescimento da economia seja sustentável e que os gastos do governo não comprometam a saúde financeira do país.

Processo legislativo e a aprovação do projeto

O projeto que prevê o aumento do salário mínimo precisa passar por um processo legislativo antes de ser definitivamente aprovado. Ele será analisado pela Comissão Mista de Orçamento e, posteriormente, votado pelo Congresso Nacional até julho. O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini, será o responsável por conduzir as discussões e possíveis ajustes no texto.

Após a aprovação no Congresso, o valor final do salário mínimo será confirmado após a divulgação oficial da inflação de 2025, prevista para novembro. Essa etapa é crucial para garantir que o reajuste leve em consideração a realidade econômica do momento e reflita as necessidades da população.

A expectativa é que, ao mesmo tempo em que promove uma melhora nas condições de vida, o aumento do salário mínimo também possa contribuir para o fortalecimento da economia nacional, gerando um ciclo virtuoso de crescimento e prosperidade.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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