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Sensor de glicose pode ser oferecido a pessoas com diabetes tipo 1

Por Leticia Florenço
08/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Sensor de Glicose - Reprodução/iStock

Sensor de Glicose - Reprodução/iStock

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Na última terça-feira (06), a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) deu um importante passo em direção à melhoria da qualidade de vida dos pacientes com diabetes tipo 1.

Por 38 votos favoráveis e nenhum contrário, os vereadores aprovaram, em primeiro turno, o projeto de lei que visa autorizar a prefeitura a fornecer dispositivos de monitoramento contínuo de glicose para esses pacientes.

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O projeto, de autoria do vereador Pablo Almeida (PL), ainda precisa passar por mais algumas etapas legislativas antes de se tornar lei, mas já representa um avanço significativo para a saúde pública da cidade.

Importância do monitoramento contínuo de glicose para pacientes com diabetes tipo 1

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que afeta a produção de insulina no organismo, exigindo que os pacientes façam o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue para evitar complicações graves.

O monitoramento contínuo de glicose, por meio de sensores eletrônicos, é uma tecnologia que permite aos pacientes acompanhar seus níveis de glicose ao longo do dia, sem precisar recorrer à picada frequente dos dedos, que é o método tradicional de monitoramento.

Esse tipo de dispositivo não só facilita o controle da doença, como também melhora a precisão na detecção de variações nos níveis de glicose, contribuindo para um controle glicêmico mais eficaz e, consequentemente, para a prevenção de complicações como a cegueira, insuficiência renal e amputações.

Proposta do projeto de lei e seus objetivos

O projeto de lei aprovado na CMBH visa permitir que a prefeitura de Belo Horizonte forneça gratuitamente os sensores de glicose para pacientes com diabetes tipo 1, desde que comprovem a necessidade de uso contínuo do dispositivo.

O objetivo é garantir que as pessoas diagnosticadas com a doença possam ter acesso a uma ferramenta fundamental para o controle da sua condição de saúde, sem que precisem arcar com os custos desse tratamento, que podem ser elevados.

Segundo o texto da proposta, os pacientes deverão apresentar documentação médica que ateste o diagnóstico da doença e a necessidade do uso contínuo do sensor. Além disso, o acesso ao dispositivo será restrito aos moradores de Belo Horizonte, o que assegura que a medida beneficie diretamente a população local.

Procedimentos para acesso ao sensor de glicose

A proposta estabelece que, para ter direito ao fornecimento do sensor de glicose, os pacientes devem apresentar uma receita ou laudo médico emitido por um profissional de saúde, indicando a necessidade do uso contínuo do dispositivo.

Essa medida visa garantir que apenas aqueles que realmente necessitam do equipamento possam recebê-lo, evitando o uso indevido ou a distribuição inadequada dos recursos públicos.

O projeto também destaca a importância de uma comprovação formal da condição dos pacientes, para que o fornecimento do sensor seja feito de forma justa e criteriosa. Esse tipo de controle é essencial para garantir a equidade na distribuição dos dispositivos, principalmente em uma cidade com uma grande população como Belo Horizonte.

Impactos na saúde pública e qualidade de vida

A implementação desse projeto trará benefícios significativos para a saúde pública de Belo Horizonte. O monitoramento contínuo de glicose facilita o controle dos níveis de açúcar no sangue, o que pode reduzir as complicações associadas ao diabetes tipo 1, como doenças cardíacas, neuropatias e danos aos órgãos vitais.

Além disso, a proposta contribui para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que elimina a necessidade de picadas frequentes nos dedos e oferece maior conforto e precisão no controle da doença.

Para os pacientes em situação de vulnerabilidade social, o fornecimento gratuito do sensor representa uma oportunidade de acesso a um tratamento mais avançado e eficaz, sem que precisem comprometer seus recursos financeiros.

Isso pode ser um grande alívio para muitas famílias, que enfrentam dificuldades econômicas e, muitas vezes, não têm condições de arcar com os custos de dispositivos médicos de ponta.

Desafios e perspectivas futuras

Apesar da aprovação em primeiro turno, o projeto ainda precisa passar por mais etapas antes de se tornar lei.

O líder do governo na CMBH, vereador Bruno Miranda (PDT), ressaltou que a proposta deve passar por ajustes nas comissões de saúde, a fim de garantir sua viabilidade e eficácia. Isso inclui a definição de critérios mais claros para o fornecimento dos sensores e a regulamentação do processo de distribuição.

Outro desafio a ser enfrentado é o financiamento desse programa. Embora o acesso ao sensor de glicose seja um avanço importante, a implementação desse projeto demandará recursos significativos, especialmente em uma cidade com uma população de mais de 2,5 milhões de habitantes.

A prefeitura precisará buscar parcerias e fontes de financiamento para garantir que a medida seja sustentável a longo prazo.

Relevância do projeto para a saúde pública nacional

O projeto de lei de Belo Horizonte pode servir como modelo para outras cidades e estados do Brasil, já que a diabetes tipo 1 é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o país.

A disponibilização de sensores de glicose pode, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzir os custos com tratamentos de complicações associadas à doença, o que representa uma economia para os sistemas de saúde pública.

Este tipo de iniciativa demonstra a importância de políticas públicas que busquem a inovação no tratamento de doenças crônicas, utilizando a tecnologia a favor do bem-estar da população.

A aprovação desse projeto é um grande passo para a inclusão de tecnologias de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando que mais pessoas tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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